Bailarinos brasileiros brilham em NY após driblarem a pandemia

 

A pandemia gerou dificuldades para diversos setores da sociedade, inclusive no meio artístico. Uma das áreas impactadas foi a dos bailarinos que foram obrigados a pausar suas carreiras durante todo o período em que o vírus se mostrou perigoso à vida. Um ano fez muita diferença, mas para o catarinense Jovani Furlan e o paulista Daniel Camargo, a história foi diferente.

Eles transformaram o período de “lockdown” para criar oportunidades.

De acordo com informações divulgadas pelo site Yahoo Esportes (www.esportes.yahoo.com), em fevereiro, Jovani se tornou o primeiro dançarino contratado como primeiro-bailarino do New York City Ballet, o NYCB. Em julho, foi a vez de Daniel chegar ao mesmo posto, mas no American Ballet Theatre, o ABT.

O New York City Ballet é uma companhia de ballet fundada em 1948 pelo coreógrafo George Balanchine e Lincoln Kirstein. Balanchine e Jerome Robbins são considerados os coreógrafos fundadores da empresa. Atualmente ela é uma companhia com abertura internacional e em seu elenco além do Jovani, tem o chinês Chun Wai Chan.

O American Ballet Theatre, que surgiu em 1939, é uma das mais importantes companhias de balé do mundo, posição que conquistou durante o século XX e continua a exercer nos dias de hoje. Baseada em New York, ela tem três níveis de bailarinos, em escala ascendente: o corpo de baile, solista e principal. Foi nela que brilharam algumas das maiores estrelas desta arte, como a cubana Alicia Alonso e o americano Fernando Bujones.

Na ABT, o brasileiro passa a ocupar um cargo que já foi do russo Mikhail Barishnikov.