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Publicado em 7/09/2022 as 10:00am

Justiça pede extradição de esposa de brasileiro dos EUA para o Brasil

A venezuelana Mirelis Yoseline Dias Zerpa, esposa do brasileiro Glaidson Acácio dos Santos, o...

Justiça pede extradição de esposa de brasileiro dos EUA para o Brasil Casal é acusado de esquema que movimentou bilhões em criptomoedas

A venezuelana Mirelis Yoseline Dias Zerpa, esposa do brasileiro Glaidson Acácio dos Santos, o conhecido “Faraó dos Bitcoins”, é uma das suspeitas de um esquema que prejudicou bilhões em criptomoedas. Ela é apontada como trader - a pessoa responsável pelas transações de compra e venda - da GAS Consultoria Bitcoin. No ano passado, logo após seu marido ter sido preso, a acusada sacou o equivalente a pouco mais de R$ 1 bilhão em criptomoedas

Após o saque bilionário, ela usou as redes sociais para avisar aos clientes que não tinha dinheiro para indenizá-los. Ela gravou alguns vídeos e publicou no YouTube. O primeiro, no dia 4 de julho, em tom de desabafo, ela se pronunciou pela primeira vez após o início da operação Kryptos.

Ela se apresentou, em espanhol com legendas em português, mas não não revelou sua localização.

Além de ser formalmente sócia da GAS, Mirelis é apontada, em diversas ações movidas por clientes da GAS na esfera cível, como uma das idealizadoras do esquema. Ela figura como alvo, enquanto pessoa física, na enorme maioria dos processos contra o grupo que tramitam Brasil afora.

O juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública seja oficiado e solicite ao governo dos Estados Unidos a extradição de Mirelis. Na sexta-feira, dia 02, o magistrado decretou a prisão preventiva dela e de Vicente Gadelha Rocha Neto, apontado pela Polícia Federal como um dos comparsas de Glaidson.

Op juiz também ordenou a inclusão dos mandados de prisão no sistema de Difusão Vermelha da Interpol.

Na semana passada, a defesa da venezuelana pediu à Justiça Federal que ela pudesse cumprir nos Estados Unidos as medidas cautelares determinadas judicialmente, inclusive entregar seu passaporte à Justiça, não sair de casa das 16h às 6h, exceto em casos de emergência, e não acessar a internet e interagir em redes sociais.

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