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Publicado em 14/08/2023 as 8:00am

Brasileira que mora no Alabama diz que foi impedida de viajar do Espírito Santo aos EUA com cachorro

Larissa compartilhou em suas redes sociais todos os problemas que enfrentou no aeroporto.


Caso foi registrado nas redes sociais

 

Uma passageira que estava partindo do Espírito Santo com destino aos Estados Unidos teve um contratempo ao tentar embarcar com seu cachorro no avião. Larissa Alcoforado, consultora de imagens, relata que a Latam não permitiu que seu cachorro, um Spitz chamado Algodão, embarcasse no voo, resultando em sua difícil decisão de deixar o animal no estado. O incidente ocorreu na sexta-feira (11) no aeroporto de Vitória.

Larissa compartilhou em suas redes sociais todos os problemas que enfrentou no aeroporto. Ela viajou com sua filha de oito anos para o Alabama, e teve que deixar seu cachorrinho com os pais. Desde então, a viagem tem se transformado em um pesadelo para ela.

As complicações tiveram início antes mesmo de ambas embarcarem de volta aos Estados Unidos. "Comprei uma passagem para voltar ao Brasil com a Delta em parceria com a Latam e a Delta incluiu meu cachorro, que possui vacina americana, em uma viagem de ida e volta normal. No dia da viagem, na madrugada de 29 de maio, a Latam alegou que, de acordo com suas regras, não transportaria pets vindos de empresas parceiras. Reclamei nas redes sociais e a Latam respondeu, confirmando a viagem", explicou Larissa.

Mesmo com o e-mail de confirmação da viagem de ida e volta com o cachorro incluso, Larissa não imaginava os problemas que teria ao retornar aos Estados Unidos. Quando chegou ao aeroporto de Vitória para voltar para casa, as surpresas começaram.

"Cheguei ao guichê da Latam com três horas e meia de antecedência, mas na hora de etiquetar as bagagens, informaram que não embarcariam o cachorro. Desde então, estou lutando com a Latam, mostrando que tenho toda a documentação. Voltei sob a condição de que poderia trazer meu cachorro", relatou a consultora de imagens.

Larissa explicou que o cachorro possui todas as autorizações do Ministério da Agricultura, microchip, além de taxas pagas e visitas ao veterinário comprovadas.

"Eles estão jogando a responsabilidade de um lado para o outro. Fiquei falando sozinha com os funcionários, chegaram até a sugerir que eu remarcaria minha passagem, mesmo que não tenha condições para isso. Minha filha estuda e eu trabalho nos Estados Unidos. Preciso voltar para casa", desabafou Larissa nas redes sociais.

A consultora de imagens e sua filha tiveram que prosseguir viagem e deixaram o cachorro na casa dos pais. Agora, dos Estados Unidos, Larissa está tentando encontrar uma solução junto à Latam para trazer Algodão de volta para casa. "Minha filha passou todo o voo de volta chorando, desesperada, em crise dentro do avião. As comissárias de bordo até perguntaram se ela precisava de ajuda. O Algodão está conosco há dois anos, desde que nos mudamos para os Estados Unidos. Ele é um suporte para ela. Isso está causando um transtorno emocional e financeiro enorme", comentou Larissa.

A Latam informou que está investigando o caso e entrará em contato com a cliente. A companhia ressaltou que todas as regras para o embarque de pets na cabine estão disponíveis para consulta.

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