Publicado em 31/07/2024 as 2:00am
Estudo da NASA afirma que Brasil pode focar inabitável até 2070 devido ao calor extremo
Um recente estudo conduzido pela NASA revelou descobertas alarmantes sobre os impactos das...
Um recente estudo conduzido pela NASA revelou descobertas alarmantes sobre os impactos das mudanças climáticas, destacando que certas partes do mundo podem se tornar inabitáveis nas próximas décadas devido ao aumento das temperaturas. Divulgado neste domingo, 21 de julho, o estudo liderado por Colin Raymond do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, mapeou cinco regiões críticas da Terra, incluindo áreas do Brasil, onde a combinação de calor extremo e umidade poderá impossibilitar a sobrevivência humana até 2070.
O estudo utilizou imagens de satélite e projeções de temperatura de bulbo úmido, uma medida que considera não apenas a temperatura, mas também a umidade do ar para avaliar o conforto térmico. Desde 2005, regiões como o Golfo Pérsico e o Paquistão já estão enfrentando níveis extremos de calor e umidade, uma tendência que se espera que se intensifique nas próximas décadas caso não haja redução significativa nas emissões de gases do efeito estufa.
A análise destacou que as ondas de calor estão se tornando não apenas mais frequentes, mas também mais intensas em todo o mundo. Regiões como o Sul da Ásia, Golfo Pérsico, Mar Vermelho, partes da China, Sudeste Asiático e Brasil estão entre as áreas que poderão ser afetadas de maneira mais severa. Temperaturas de bulbo úmido superiores a 35 graus Celsius foram identificadas como potenciais riscos à saúde humana, mesmo para pessoas saudáveis, nessas regiões específicas.
Os cientistas enfatizam que é crucial agir agora para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e limitar o aquecimento global, a fim de evitar consequências devastadoras para o clima e para a vida humana. Este estudo serve como um alerta urgente para a necessidade de ações coletivas e políticas climáticas robustas para proteger nosso planeta e garantir um futuro habitável para as gerações futuras.