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Instituto brasileiro destaca avanços no uso de dados para promover equidade racial em evento da ONU, em NY

Da redação O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) representou o Brasil no evento internacional “Para Além dos Números – Alavancando Dados e Evidências para Promover a Equidade para Pessoas de Descendência Africana”, realizado no dia 16 de abril, na sede do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em Nova York. O encontro fez parte da 4ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Pessoas Afrodescendentes (PFPAD, na sigla em inglês). O objetivo central foi discutir como dados desagregados e evidências científicas podem ajudar a combater o racismo sistêmico, promover os direitos humanos e impulsionar políticas públicas mais justas para pessoas de descendência africana. Participaram representantes de diversos países, além de organizações internacionais, parlamentares da América Latina e entidades da sociedade civil. A coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta de Oliveira Antunes, foi a responsável por apresentar a experiência brasileira. Ela destacou a inovação do Censo Demográfico 2022, que, pela primeira vez, identificou e caracterizou a população quilombola como um grupo étnico em âmbito nacional. “Foi uma experiência interessante, apresentar as inovações, lições aprendidas e benefícios para o Brasil relativos à inserção do pertencimento étnico-quilombola no Censo. Os participantes demonstraram muito interesse e ressaltaram a dimensão inovadora da experiência”, afirmou Marta. Segundo ela, a metodologia participativa adotada no Brasil — que incluiu consulta nacional, abordagem local nas comunidades e o uso de guias comunitários — foi elogiada como exemplo a ser seguido em outros países. O moderador do evento, embaixador …


Da redação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) representou o Brasil no evento internacional “Para Além dos Números – Alavancando Dados e Evidências para Promover a Equidade para Pessoas de Descendência Africana”, realizado no dia 16 de abril, na sede do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em Nova York. O encontro fez parte da 4ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Pessoas Afrodescendentes (PFPAD, na sigla em inglês).

O objetivo central foi discutir como dados desagregados e evidências científicas podem ajudar a combater o racismo sistêmico, promover os direitos humanos e impulsionar políticas públicas mais justas para pessoas de descendência africana. Participaram representantes de diversos países, além de organizações internacionais, parlamentares da América Latina e entidades da sociedade civil.

A coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta de Oliveira Antunes, foi a responsável por apresentar a experiência brasileira. Ela destacou a inovação do Censo Demográfico 2022, que, pela primeira vez, identificou e caracterizou a população quilombola como um grupo étnico em âmbito nacional.

“Foi uma experiência interessante, apresentar as inovações, lições aprendidas e benefícios para o Brasil relativos à inserção do pertencimento étnico-quilombola no Censo. Os participantes demonstraram muito interesse e ressaltaram a dimensão inovadora da experiência”, afirmou Marta. Segundo ela, a metodologia participativa adotada no Brasil — que incluiu consulta nacional, abordagem local nas comunidades e o uso de guias comunitários — foi elogiada como exemplo a ser seguido em outros países.

O moderador do evento, embaixador Martin Kimani, presidente do Fórum Permanente, destacou que a experiência brasileira precisa ser universalizada, especialmente pela forma como promoveu o engajamento direto das comunidades e fortaleceu a autodeclaração como um ato de cidadania.

Durante o painel “Dados e Evidências: Uma Ferramenta Essencial para Combater o Racismo Sistêmico”, os participantes debateram a importância de indicadores confiáveis na formulação de políticas públicas que enfrentem as desigualdades raciais e assegurem dignidade e oportunidades para a população afrodescendente.

Além do IBGE, participaram do evento representantes do mecanismo antirracismo da ONU, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), da Rede Coordenadora de Afrodescendentes, do Instituto Afrodescendente para Estudos e Desenvolvimento, entre outros organismos.

Sobre o Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Pessoas de Descendência Africana

Criado em 2021, o Fórum Permanente (PFPAD) é um órgão consultivo do Conselho de Direitos Humanos da ONU voltado ao enfrentamento do racismo e da discriminação contra pessoas de descendência africana. Um de seus principais objetivos é estimular a coleta e uso de dados desagregados por raça e etnia como ferramenta essencial para reduzir desigualdades e promover justiça social em escala global.

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