O show da cantora Lady Gaga no Rio de Janeiro está dando o que falar
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Suspeito de ameaçar atentado em show de Lady Gaga no Rio foi deportado dos EUA e alvo de operação policial

Da redação
O show da cantora Lady Gaga na praia de Copacabana, no último sábado (3), foi marcado por forte esquema de segurança após a identificação de uma nova ameaça de ataque à bomba. O Ministério da Justiça e a Polícia Civil do Rio de Janeiro localizaram um segundo suspeito de planejar atentado contra o evento. Ele foi alvo de busca e apreensão em Macaé (RJ), poucas horas antes da apresentação.
De acordo com informações obtidas pela CNN, o homem investigado havia sido deportado dos Estados Unidos no mês passado, após viver 27 anos no país. A polícia apura se sua expulsão está ligada às ameaças feitas em território brasileiro.
As investigações revelaram que o suspeito fazia postagens em grupos ocultos da internet, onde detalhava planos para instalar explosivos próximos ao palco montado em Copacabana. Com base em dados repassados pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, agentes fluminenses agiram rapidamente para evitar a concretização do plano. Equipamentos eletrônicos foram apreendidos e serão analisados, mas o investigado não foi preso, pois não há, até o momento, elementos suficientes para justificar sua detenção.
O caso, apesar de grave, não tem relação direta com a operação “Fake Monster”, deflagrada na mesma semana, que mirou um grupo de radicais — incluindo adolescentes — acusados de planejar ataques violentos durante o show. Essa operação teve como base um alerta da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio e relatórios técnicos do Ciberlab, e resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em quatro estados.
Segundo as autoridades, a rede envolvida na “Fake Monster” atuava em plataformas digitais, criando perfis falsos associados à comunidade de fãs da artista — os chamados “little monsters” — como forma de atrair e radicalizar jovens. Os conteúdos promoviam discursos extremistas, incentivo à automutilação e desafios de teor autodestrutivo, utilizando símbolos cifrados e linguagem codificada.
Apesar da gravidade das ameaças, o evento seguiu conforme o planejado, sem incidentes. A polícia continua investigando possíveis conexões entre os alvos e reforça o papel fundamental do monitoramento cibernético na prevenção de crimes em grandes eventos.
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