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Publicado em 13/03/2008 as 12:00am

Cafetina brasileira delatou governador de NY, diz jornal

Eliot Spitzer, que renunciou quarta-feira, 12, envolveu-se com uma rede de prostituição. A cafetina brasileira Andreia Schwartz ajudou na investigação, diz o 'New York Post'.

Uma cafetina brasileira ajudou os investigadores norte-americanos no caso que levou à renúncia do governador de Nova York, Eliot Spitzer, afirma em sua edição desta quinta-feira (13) o jornal "New York Post". 

Andreia Schwartz, que já havia sido detida pelas autoridades dos Estados Unidos por cafetinagem, foi a "fonte confidencial" dos investigadores que apuravam a rede de prostituição na qual Spitzer, casado e pai de três filhos, esteve envolvido, ele foi cliente de ao menos uma das garotas.

Segundo o jornal nova-iorquino, Andreia teria sido deportada para o Brasil nesta quarta-feira -mesmo dia em que Spitzer renunciou, pressionado por políticos de seu partido, o democrata.

 Antes de se tornar cafetina, Andreia teria trabalhado no Emperors Club VIP - a casa de prostituição com a qual o governador de Nova York tinha relações. Depois, ela montou seu próprio bordel. Segundo o jornal, ela tinha entre seus clientes pessoas famosas.

Ela foi presa em 2006. No seu julgamento, a brasileira admitiu ser culpada das acusações de prostituição e de posse de drogas. Aceitou as acusações da corte e recebeu imunidade dos procuradores federais norte-americanos.

Diz a reportagem do "New York Post" que Andreia foi sentenciada no dia 4 de fevereiro deste ano, mas permaneceu na cidade "misteriosamente" por mais de um mês -e só deixou a cidade no dia em que Spitzer renunciou.

Os procuradores federais que acompanharam a investigação no Emperors Club VIP disseram que haviam ouvido em 2006 falar de uma mulher que estava ajudando a apurar o caso.

"Essa mulher era Schwartz, e ela se tornou uma 'fonte confidencial'", diz a fonte (cuja identidade não foi revelada) do jornal "New York Post". 

Essa fonte do diário diz que Andreia teria providenciado documentos que ligaram o governador de Nova York à rede de prostituição. Entre os documentos estariam cheques pagos ao bordel.

O jornal nova-iorquino questionou o advogado de Andreia, Anthony Lombardino, sobre a relação da brasileira com o caso Spitzer. Ele disse "não ter a resposta".

Fonte: (globo online)

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