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Publicado em 23/03/2008 as 12:00am

Cafetina chega ao Brasil e quer escrever um livro

Andréia Schwartz disse que sente pena de prostituta que derrubou governador de NY, diz jornal

No dia da sua depor-tação, a cafetina brasileira que teve participação decisiva no escândalo sexual que derru-bou o ex-governador de Nova York mostrou solidariedade a Ashley Alexandra Dupre - a prostituta com quem Eliot Spit-zer se envolveu. "Eu sinto mui-ta pena dela", disse Andréia Schwartz segundo o jornal nor-te-americano "Daily News", diário que enviou um repórter a bordo do vôo 951 da Ameri-can Airlines, a caminho de São Paulo. Andréia seria uma informante do FBI (a polícia fe-deral dos EUA) na investiga-ção que levou à queda do ex-governador de Nova York, acu-sado de usar regularmente ser-viços de prostitutas.

Schwartz trabalhou no Emperors Club, uma casa de prostituição VIP, anos antes do encontro entre Ashley Ale-xandra Dupre e Spitzer num ho-tel em Washington (EUA). Ela deixou o clube para administrar seu próprio negócio que aten-dia a executivos ricos de Man-hattan. Mas passou 18 meses atrás das grades depois que a polícia descobriu seu serviço telefônico de prostituição.

Antes do fim do ne-gócio, Schwartz disse que vol-tou a cruzar algumas vezes com Dupre. "Eu realmente não a co-nhecia bem. Eu a conhecia de festas e Saint Tropez ", disse.

Segundo o jornal, o advogado de Schwartz, Jeffrey Lichtman, disse que os investigadores o-fereceram a ela um green card em troca de mais informações, mas ela teria rejeitado o acordo.

A mãe da cafetina, El-za Dias, disse ao "Daily News" que ela "fez a coisa certa" em não revelar informações que também poderiam incriminá-la e voltar para o Brasil. "Ela foi casada por seis anos com um americano e nunca obteve o green card. Agora eu prefiro que ela fique por aqui por um tempo", disse a mãe, que não via a filha desde que ela deixou o Brasil, em 1994. "Ela tem que aproveitar este momento e ganhar dinheiro no Brasil." Segundo Elza Dias, sua filha "sempre mandou dinheiro para casa" e nunca teve ne-nhuma ligação com o ex-gover-nador ou outros políticos. "Ela nunca disse nada a mim sobre essa história do governador. Fi-quei muito supresa. Eu não sabia se ela tinha clientes políticos, mas sabia que tinha muitos clientes famosos", disse a mãe.

A mãe da cafetina, El-za Dias, disse ao "Daily News" que ela "fez a coisa certa" em não revelar informações que também poderiam incriminá-la e voltar para o Brasil. "Ela foi casada por seis anos com um americano e nunca obteve o green card. Agora eu prefiro que ela fique por aqui por um tempo", disse a mãe, que não via a filha desde que ela deixou o Brasil, em 1994. "Ela tem que aproveitar este momento e ganhar dinheiro no Brasil." Segundo Elza Dias, sua filha "sempre mandou dinheiro para casa" e nunca teve ne-nhuma ligação com o ex-gover-nador ou outros políticos. "Ela nunca disse nada a mim sobre essa história do governador. Fi-quei muito supresa. Eu não sabia se ela tinha clientes políticos, mas sabia que tinha muitos clientes famosos", disse a mãe.

Ao desembarcar no Brasil, neste sábado (22), An-dréia Schwartz disse no aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, que pretende "esclarecer toda a verdade". Em rápida declaração, ela afirmou que dará uma entrevista nos próximos dias.

"Vou esclarecer toda a verdade. Vou mostrar. Vou provar. Eu amo todos vocês", disse Andreia. Por volta das 13h30, ela fez check in para embarcar em vôo da Gol com destino ao aeroporto do Galeão, entrou na sala de embarque de Cumbica, mas de última hora não apareceu no avião. Segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Cumbica, Marco Antônio Lino, ao desembarcar em São Paulo nesta manhã, Andreia preen-cheu a ficha de deportação - trâmite obrigatório aos brasileiros deportados - e deixou o aeroporto por um terminal doméstico, despistan-do a imprensa que a aguardava na área do desembarque internacional.

A saída de Andreia por um terminal doméstico foi um pedido da própria brasileira e, segundo a PF, foi concedido para evitar confusão devido ao grande número de jornalistas no aeroporto.

No mesmo vôo de Andreia, estava o ex-jogador de futebol Pelé que desembarcou em São Paulo. A saída de Pelé pelo desembarque internacional do terminal dois de Cumbica provocou tumulto entre os repórteres.

Dois homens que disseram ser seus amigos aguardavam a chegada da brasileira em Cumbica. Eles afirmaram estar no aeroporto a pedido da mãe de Andreia, que mora no Espírito Santo. Horas depois, por volta das 13h30, Andreia reapereceu no aeroporto.

Andréia seria uma informante do FBI na investigação que levou à queda do ex-governador de Nova York, acusado de usar regularmente serviços de prostitutas.

A deportação da brasileira estava prevista para acontecer na semana passada, mas foi adiada. Na ocasião, o departamento de imigração dos EUA informou que o adiamento é um procedimento normal e confirmou que promotores interrogaram Andreia no dia 14 de março.

Fonte: (TIOSAM.COM)

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