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Publicado em 23/03/2008 as 12:00am

Estudante cearense faz campanha para Obama

Como há cearenses espalhados por todo o mundo, O POVO encontrou uma jovem que é cabo eleitoral de Barack Obama, pré-candidato do Partido Democrata nos Estados Unidos. Morando há 10 anos no país, Amanda Sena defende que Obama realmente trará mudanças posit

 

Ela não é cidadã norte-americana e por isso, não tem direito a voto para presidente dos Estados Unidos. Mas o direito a voz, ela exerce. É dessa forma que a cearense Amanda Sena participa da política dos Estados Unidos. Morando há dez anos na maior potência do planeta, ela rejeitou a omissão e resolveu fazer campanha para o candidato de sua preferência, o senador Barak Obama.

Foram dois os momentos que marcaram a cearense Amanda nos Estados Unidos para se prontificar a fazer campanha para Obama. Em meados de 2007, Amanda descobriu que o candidato estava dando uma palestra numa escola perto de onde morava e resolveu ir até lá com o pai e com o irmão para assisti-lo. Dias depois foi até Portsmouth, New Hampshire, onde aconteceria uma palestra sobre a guerra no Iraque e lá conheceu muitas pessoas da campanha do democrata. Para se tornar uma voluntária, descobriu que era muito simples. "Era só um papel perguntando o nome, e-mail e endereço", explicou.

Preocupada com a possibilidade de não poder fazer campanha, ela avisou aos integrantes do comitê de Obama que não poderia votar, já que não é cidadã americana, mas que poderia ajudar. Sua simpatia e vontade a fez ser aceita pelos democratas. "Também falei que estudava em outro Estado e provavalmente não poderia ajudar durante o período escolar", afirmou. Sem poder, por enquanto, ir às ruas para fazer campanha, por conta da escola, Amanda é informada constantemente, via e-mail, das ações de Obama nas prévias eleitorais.

A estudante cearense lamenta por não ter participado da campanha realizando telefonemas (headquarters), com os quais o voluntário liga para pessoas da comunidade perguntando em quem eles pretendem votar e pegando informações sobre a imagem do candidato. Entretanto, até hoje, quando há oportunidade, ela mostra sua opinião para as pessoas e até se gaba de ter convencido amigos a votarem em Obama. "Eu mostrava para eles os debates iniciais e eles viram que ele realmente era o candidato de mudança e esperança", defende.

Amanda conta que Obama tem ganho espaço entre jovens e comunidades negras por ser claro em seus posicionamentos. Ela também afirmou concordar com as propostas dele sobre a Guerra do Iraque (ele é contra, conforme ela), educação, segurança e saúde.

Sobre a outra pré-candidata democrata Amanda afirma que Hillary Clinton é vista como a candidata da experiência, por ser senadora há mais tempo e por ter participado de um governo como primeira-dama do ex-presidente Bill Cliton. "Tem muita gente que diz que ela é mais qualificada e que é ótimo que ter uma mulher na corrida presidencial, mas que ela não é a mulher certa - essas pessoas também acham que ela é meio fria e ambiciosa".

A relação com o candidato, ela deixa transparecer ser um pouco de fã com o ídolo ao explicar quando teve o primeiro contato com Obama. "Quando eu fui para a palestra com meu pai e meu irmão, a gente foi para a frente do auditório para apertar a mão dele. Ele também assinou uns cartazes para mim e meu irmão", disse, ela, acrescentando que o candidato é seguro e simpático.

Amanda chegou até mesmo a conversar com Obama e explicou que não poderia votar nele por não ser cidadã americana, mas que se pudesse o faria. "Ele falou que eu era mesmo americana, não legalmente, mas certamente", disse orgulhosa a menina de 19 anos que nasceu em Fortaleza e pretende estudar ciências biológicas ou políticas. Nas praças e universidades a grande mobilização contagia Amanda que já participou de uma marcha pela paz e pelo meio-ambiente. Ela estuda numa escola em Maine.

Fonte: (O Povo online)

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