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Publicado em 24/04/2008 as 12:00am

Brasileiro pode ser acusado de terrorismo nos EUA

Autoridades de Santa Catarina e a família de Joel Lemos, de 37 anos, acusado de explodir o carro de outro brasileiro, nos Estados Unidos, irão pedir na próxima semana que o Itamaraty interceda para sua extradição.

Autoridades de Santa Catarina e a família de Joel Lemos, de 37 anos, acusado de explodir o carro de outro brasileiro, nos Estados Unidos, irão pedir na próxima semana que o Itamaraty interceda para sua extradição. Preso desde 2006 em uma penitenciária do Estado de Massachusetts, Joel pode ser acusado de terrorismo. Para sua mãe, Deomir Lemos, que terá uma audiência na terça-feira no Ministério das Relações Exteriores, o crime foi passional, já que ele estava envolvido em um triângulo amoroso.

A hipótese de terrorismo contra o Estado ganhou força, pois foram encontrados em uma caixa com pertences dele na casa da irmã de Joel, que também vive nos Estados Unidos, plantas de alguns imóveis e desenhos de bombas. Tudo estava dentro de um exemplar do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. A mãe do brasileiro diz que o livro foi um presente de um amigo. "É até um absurdo falar que ele era islâmico, porque somos todos evangélicos."

Joel Lemos é natural de Criciúma, no sul de Santa Catarina, e vive ilegalmente nos Estados Unidos há 16 anos . No país, era dono de uma pizzaria na cidade de Sormeville. Ele foi casado com uma brasileira, com quem tem um filho de 10 anos, mas depois passou a viver com a americana Cheri Ellis, que era sua funcionária.

Segundo relatou em uma das cartas para sua mãe, Joel estava com problemas com o governo americano por sonegação de impostos. Cheri o teria aconselhado a deixar o país e ficou responsável por vender os negócios e bens do brasileiro para depois encontrá-lo na Europa. Como não foi, Joel voltou aos Estados Unidos e descobriu que ela estava vivendo com o brasileiro Fernando Araújo, também funcionário na pizzaria. Joel explodiu uma bomba no carro de Araújo, que ficou com seqüelas nos olhos. Embora tenham se passado mais de dois anos do crime, o brasileiro ainda aguarda julgamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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