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Publicado em 2/07/2008 as 12:00am

Fraudadores fazem vítimas na Flórida

Vanessa, segundo a denúncia, chegou a Tampa há cerca de dois meses, e aproximou-se da comunidade brasileira apresentando-se como dentista formada no Brasil.

Vanessa, segundo a denúncia, chegou a Tampa há cerca de dois meses, e aproximou-se da comunidade brasileira apresentando-se como dentista formada no Brasil. Atendia em domicílio. Contou às suas vítimas que teria sido feito um pacto na maçonaria para ajudá-la a conseguir $70 mil para custear a licença para atuar como dentista nos Estados Unidos. Ao colaborar para que ela alcançasse tal valor, cada família teria o "privilégio" de ser auxiliada pela maçonaria em seus processos de imigração.
Tal "privilégio" só valeria para aqueles que tivessem algum parente na maçonaria. Mas Vanessa, depois, decidiu abrir algumas exceções. Praticamente todas as vítimas entraram nos EUA pelo México. O medo agora as impede de ir à polícia.
Segundo a denúncia apresentada ao Gazeta, a fraude aplicada por Vanessa não se limitou apenas à coleta fraudulenta de dinheiro. As vítimas entregaram a ela cópias de seus passaportes e, em alguns casos, passaportes originais.
A fraude envolvia certos requintes como, por exemplo, a aplicação do que chamou de "testes" em suas vítimas. "O marido dela me disse que a maçonaria faz testes, e que o meu seria conseguir, em 15 minutos, $325,99 para pagar para um maçom do FBI, que aprovaria o processo do meu pai. Ele mandou eu enviar uma mo-ney order (ordem de pagamento) pela Wes-tern Union, com o nome do favorecido em branco. Não estou acreditando que, em 10 anos de América, eu caí nessa. Pensei que fossem mesmo maçons. Foi tudo muito bem organizado. Ela olhava nos olhos da gente e passava muita segurança. Eu confiei porque sei que quando a palavra de uma pessoa da maçonaria é dada, é cumprida. O meu avô é maçom", diz uma das vítimas que não quer ser identificada.
A fraudadora foi descrita como uma mulher de, aproximadamente, 35 anos, cerca de 1,60 metros, cabelos ruivos encaracolados, com tintura, rosto comprido, dentes grandes e um jeito calmo e simpático de falar. Parece uma mulher honesta.Tem quatro filhos, marido e cachorro. Ela usaria também o nome de Vanessa Soares.
Em Pompano Beach Vanessa Doche abriu, em 2004, em sociedade com Carlos Morais, a empresa Dental King Consul-ting Corp., que foi dissolvida, por falta de atividade, em 2005.

Fonte: (gazetanews.com)

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