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Publicado em 16/10/2008 as 12:00am

Inicia julgamento de brasileiro acusado de terrorismo

O brasileiro Joel Lemos, 38 anos, acusado de um atentado à bomba contra outro brasileiro nos Estados Unidos, começou a ser julgado ontem, em Woburn-Massachusetts

O brasileiro Joel Lemos, 38 anos, acusado de um atentado à bomba contra outro brasileiro nos Estados Unidos, começou a ser julgado ontem, em Woburn-Massachusetts. Natural de Criciúma (SC), Lemos teria explodido o carro do mineiro Fernando Araújo, em 2005, que escapou com vida da explosão, mas ficou com seqüelas em várias partes do corpo.

Segundo a irmã de Lemos, Dinagel Lemos de Lima, que tem cidadania americana e vive no país há 19 anos, ele está com fortes dores nas costas por causa de uma queda na prisão e que não tem acompanhamento médico. Lemos está preso na penitenciária de Cambridge.

Ela disse ainda que o Consulado brasileiro foi procurado, mas não está auxiliando. Em abril, autoridades de Santa Catarina e sua família iriam pedir ao Itamaraty que intercedesse para sua extradição. Segundo o Estado, a Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB-SC) havia disponibilizado dois advogados para acompanharem o caso no Brasil.

No dia do início do julgamento do brasileiro Joel Lemos, a mãe do catarinense diz que o filho é inocente e que caiu na armadilha de uma norte-americana, sua ex-namorada.

Em entrevista ao site G1, por telefone, Deomir Cardoso Lemos contou que Joel está nos EUA há 17 anos e que se envolveu com uma mulher que planejou o ataque pelo qual ele foi preso.

Segundo Deomir, após ter trabalhado como entregador de pizza, Joel conseguiu montar uma pizzaria e empregou a norte-americana e o também brasileiro Fernando Araújo. Após algum tempo, ele percebeu que os dois estavam tendo um caso.

"Ela acabou com a vida do meu filho. Passou a não pagar os impostos da pizzaria pelos quais era responsável, deixou ele endividado. Penso que ela usou meu filho", acusa.

Por ter usado, na explosão, artefatos explosivos, ele pode ser condenado por terrorismo.

Nesta quarta-feira, foram escolhidas as 14 pessoas que compoem o júri, e foram apresentadas listas de possíveis testemunhas. A irmã de Lemos, Dinagel Lemos de Lima, compareceu à corte, mas foi impedida de acompanhar a etapa inicial.

 

Alcorão

Por telefone, ela disse que ao fazer uma busca na casa de Joel, a polícia teria encontrado uma folha de papel com explicações em inglês de como se constrói uma bomba e também um Alcorão - livro sagrado dos muçulmanos. "Meu irmão não escreve em inglês e ganhou o Alcorão de um amigo quando veio para os EUA." 

Dinagel ainda contou que Joel está com fortes dores nas costas por causa de uma queda na prisão e que não tem acompanhamento médico.

Fonte: (Da redação)

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