Publicado em 9/11/2008 as 12:00am
"Anjos Tropicais", prova que pessoas de "carne e osso" também podem ser divinas
300 famílias no Brasil recebem apoio dos imigrantes que vivem em Massachusetts. Dayanne Leal, coordena a entidade responsável por educar e entreter comunidades periféricas, em São Paulo
Por Elizabeth Simões
No sábado (8), a entidade Anjos Tropicais, realizou o quinto jantar
beneficente na cidade de Cambridge-Massachusetts. Todos os ingressos para o
evento foram esgotados e duzentas pessoas apreciaram o menu à moda mineira,
preparado para ocasião.
A anfitriã e organizadora do evento, Dayanne Leal agradeceu a
colaboração de todos e fez um discurso curto, “Nós não podemos mudar o mundo
inteiro, mas podemos mudar o mundo de algumas famílias”. Exibindo um vídeo
caseiro, porém bastane comovente, sobre a história da jovem Jéssica, ela respaudou
o seu argumento, explicando como as doações poderiam corresponder de maneira
drástica à realidade de algumas crianças.
Os participantes ficaram impressionados com os resultados do projeto
“uma família por vez”, que mostrou o estado precário da residência de Jéssica e
as transformações que a entidade executou para adaptar a modesta casa, num
lugar digno de moradia. “Não estamos falando de luxo ou conforto, são pequenas
coisas, como a falta de uma porta ou um banheiro que não funciona”, acrescentou.
Além desse projeto, a renda obtida financia programas educacionais e
profissionalizantes na Fundação Gabriel de Campos, localizada em Presidente
Prudente, no estado de São Paulo. O vídeo também documentou as atividades
realizadas em 2007 e registrou o depoimento da diretora da Fundação que definiu
a “Anjos Tropicais” como sendo, “a representação de um Milagre”.
Segundo Dayanne, a entidade foi iniciada em 2004 por um grupo de amigos,
e atualmente, ajuda 300 famílias no Brasil. Depois de apresentar a segunda
parte do vídeo, sobre o drama de outra criança, chamada Andressa, da qual vive separada
de sua família por falta de espaço em casa, Dayanne questionou, “Vocês acham
que nós podemos construir um lar para ela?”
Com a pergunta, Dayanne estabeleceu mais uma meta do projeto “uma
família por vez”, para o próximo ano. Dentre os participantes estavam alguns
líderes comunitários, como Heloísa Galvão e Júlio Braga, além de outros
brasileiros populares na comunidade, como o especialista Ricardo Sales, do
Boston Medical Center e Shirley Faber, editora da revista Bate Papo Magazine, juntos
eles ouviram as esperanças de Dayanne sobre a conclusão de mais um ano dedicado
ao desenvolvimento das comunidades periféricas no Brasil.
Fonte: (ANBT - Agência de Notícias Brazilian Times)