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Publicado em 15/12/2008 as 12:00am

Brasileiros que vivem nos EUA sentem o efeito da crise

Com alta do desemprego, consumidores americanos cortam gastos. Segundo corretora de imóveis, sobram apartamentos para alugar em NY

Os brasileiros que vivem nos Estados Unidos já sentiram fortemente a crise. O número de pessoas recebendo seguro-desemprego passa de 4 milhões no país. Daí a necessidade de cortar gastos em serviços. 

O salão de beleza da brasileira Carla Santana fica em uma área nobre de Nova York, perto de Wall Street, e oferece depilação à brasileira, sucesso nos Estados Unidos. Mas, desde o início da crise econômica, as clientes sumiram "Muitas das clientes perderam o trabalho. 60% foi a queda da depilação", diz a dona.

A brasiliense Renata Beier trabalha com apartamentos no centro de Manhattan. E nunca viu algo parecido. “A gente está com esse apartamento aqui aberto há dois meses, não consegue alugar, já estamos baixando o preço, dando um mês de graça. E como este a gente tem mais 5 apartamentos no prédio”, ressaltou.

 

Queda no movimento


A mineira Vânia Rocha faz faxina. Nos últimos meses, também sentiu no bolso a crise. “Toda semana uma desiste. Olha, a partir da semana que vem, não precisa vir mais”, diz. Antes, fazia cinco faxinas por semana; agora, faz duas.

Uma cliente alegou que a poupança que estava juntando para o filho cursar a universidade foi reduzida. O marido de outra tinha uma ação que valia US$ 82, hoje está valendo pouco mais de US$ 2.

 

Ameaça


A crise ameaça os sonhos de uma paulista de Jundiaí de estudar enfermagem. Alessandra Santos é garçonete em um restaurante de Manhattan. Boa parte do dinheiro para pagar os estudos vinha das gorjetas.

“Antigamente, (as pessoas) escolhiam uma garrafa de vinho para o jantar, hoje estão indo para um copo de vinho, e do mais barato. E antigamente, deixavam as gorjetas na faixa de 20%. Hoje elas tão deixando na faixa de 10%. Está todo mundo economizando”, ressaltou.

 

Fonte: (G1)

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