Publicado em 10/02/2009 as 12:00am
Final feliz para o americano que lutava pela guarda do filho no Brasil
"Foi uma sensação maravilhosa", disse David Goldman, ao abraçar o filho Sean, depois de quatro anos e meio
Acabou com final feliz a história do americano David Goldman: depois de quatro anos e meio lutando na justiça para rever o filho, Sean, que havia sido levado para o Brasil pela mãe, a carioca Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, o pai finalmente pôde abraçar o garoto, hoje com oito anos. “Foi a sensação mais maravilhosa desde o nascimento de Sean”, descreveu David Goldman, depois de uma visita ao filho, que hoje vive com os avós maternos.
O pesadelo do americano começou com o
inesperado término de seu casamento com a brasileira, em 1999. Bruna e o filho
do casal, na época com 4 anos, foram ao
Anos mais tarde, casou-se com o advogado da área de família, João Paulo Lins e Silva. O que veio a seguir foi uma guerra nos tribunais, que obscureceu as leis internationais e o bom senso. David jamais conseguiu rever o filho e poucas vezes chegou a falar com ele pelo telefone. “Quando procurei a Justiça para resolver o problema, me tornei inimigo da família Bianchi”, ressaltou o americano. O caso ganhou proporções ainda mais dramáticas com a morte de Bruna, em agosto do ano passado. Desde então, a luta para reaver o filho se intensificou, enquanto o padastro entrava com uma ação de retirada do sobrenome Goldman dos registros de Sean. Mas a angústia acabou, pelo menos em parte.
Acompanhado do deputado americano Chris
Smith, republicano de
De acordo com especialistas, o americano, eventualmente, vai ganhar definitivamente a guarda do filho, de acordo com as leis internacionais. “Ninguém pode tirar uma criança de um país e escondê-la em outro. Não há dúvidas de que este caso deverá ser julgado em uma corte de new jersey”, afirmou Susan Filan, acrescentando que o Lins e Silva, que casou com Bruna, não tem qualquer direito legal sobre a criança. Mas até que David volte para os Estados Unidos com a criança pode demorar algum tempo.
Fonte: (acheiUSA)