Publicado em 4/03/2009 as 12:00am
Brasileiro acusado de fraude é condenado a 50 anos de prisão
Um forte esquema internacional de fraude levou para a cadeia o brasileiro Rodrigo Molina, 33 anos, que vivia em Miami, na Flórida
Um forte esquema
internacional de fraude levou para a cadeia o brasileiro Rodrigo Molina, 33
anos, que viviam em Miami, na Flórida. Por 16 votos a 11, ele foi consideraso
culpado, pela justiça dos Estados Unidos, de participar da lavagem de $13,5
milhões (pouco mais de R$ 32 milhões). Segundo as provas apresentadas, ele
fazia parte de uma quadrilha, formada por outros brasileiros e o esquema era
feito através de telemarketing.
Ele foi preso em uma
mega-operação contra a lavagem de dinheiro que culminou na prisão de 18
pessoas, no Brasil, entre eles o suposto cabeça da organização, Doron Mukamal.
A condenação resultou
em pena de 50 anos de reclusão (20 por cinco acusações de lavagenm de dinheiro;
10 por acusações do mesmo gênero e mais 20 por conspiração). Já o brasileiro
Marcos Neto Macchione, 32 anos, que viviam em Avetura, também na Flórida, foi
preso e condenado por participar do esquema. Ele foi condenado a 70 meses de
prisão e obrigado a abrir mão de uma conta bancária com saldo em torno de $1,80
milhão (aproximadamente R$ 4,5 milhões).
Durante a acusação foi
provado que Molina e Macchione eram responsáveis pela lavagem de dinheiro
obtido em um golpe no qual integrantes da quadrilha se faziam passar por
corretores norte-americanos, os quais se dispunham a comprar ações de pouco
valor por um preço superior.
De acordo com
evidências apresentadas ao Juri, eles roubacam identidades de corretores
verdadeiros e conseguiam ludibriar as vítimas, convencendo-as a entregar o
dinheiro antes da venda das ações sob alegação de que o valor era para custear
despesas de impostos.
A quadrilha agia no
Brasil e o dinheiro conseguido era transferido para os Estados Unidos,
depositado em algumas contas bancárias em Miami, onde era lavado. As transações
nunca eram concretizadas e após receber o dinheiro os falsos corretores
desapareciam.
Para concluir a
desarticulação da quadrilha aconteceu devido à uma investigação que teve início
em 2005, quando vítimas de diversas partes do mundo entraram em contato com o
escritório de segurança de New Jersey denunciando que a empresa Heritage
Financial os Treaton os havia fraudado. A partir daí foram iniciadas as
investigações e constatado que se tratava de uma firma fictícia.
Fonte: (Da redação)