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Publicado em 9/04/2009 as 12:00am

ESPECIAL - O Brasil sob a farda americana ( 2ª Parte)

O catarinense Marcelo Marcellino sempre teve o objetivo de servir às forças armadas. Após tentar vestir a farda do Brasil, ele apenas conseguiu realizar o seu sonho em terras americanas

   

Por Marcelo Zicker

 


Como a maioria dos brasileiros que residem nos EUA, o catarinense Marcelo Marcellino  chegou ao país envolto de sentimentos e objetivos voltados à tentar uma vida melhor para ele e sua família. Hoje, ele é mais um brasileiro a pertencer ao corpo de soldados do exército americano e proporcionar um novo leque de oportunidades para sua carreira profissional.

 

Desejo de infância

 

Com 36 anos, o brasileiro natural de Criciúma – SC se diz plenamente realizado pertecendo ao setor de Cavalaria do Exército. “ Era um sonho antigo. Quando fiz 18 anos, me alistei no exército e cheguei a ser aprovado até as últimas etapas. Infelismente me desclassifiquei por ser filho único. Muitos anos depois, já nos EUA, após me regularizar como residente permanente no país, decidi tentar realizar esse meu grande desejo novamente. Felizmente as coisas caminharam como esperado e hoje me dedico ao que eu mais gosto” relata.

 

Superação de dificuldades

 

Desembarcando nos EUA em 97 , acompanhado de sua mãe e ex-esposa, Marcelo passou por um duro período de adaptação. “ Logo que cheguei, tinha um visto de turista apenas, e tive muita dificuldade para conseguir emprego. Passei pelo menos dois meses desempregado, procurando empregos incessantemente” conta. Após alguns vários anos como cozinheiro de uma fábrica de ‘calzones’, ele finalmente se regularizou no país, beneficiado com a lei 245i, aberta pelo então presidente Bill Clinton. “ Meu chefe na época se dispôs a legalizar alguns funcionários. Eu fui um deles” conta.

 

Oportunidade agarrada

 

O morador de Malden – MA, teve a grande virada de sua vida veio após ler um anúncio num jornal. “ O anúncio divulgava as oportunidades oferecidas no exército, muitas das quais me interessavam muito, como o financiamento do College” afirma Marcelo, que pretende em breve cursar a Law School. “ É uma grande vantagem que a profissão lhe oferece, é muito importante que todos aproveitem e traçam outros caminhos também, outras opções” recomenda.

 

Futuro traçado

 

Há 2 anos no exército, Marcelo ainda não enfrentou nenhuma missão considerada de risco e de alta periculosidade. “ Até agora foram ações, apoio a comunidade e muitos treinamentos. É uma outra grande vantagem da profissão, pois temos a chance de desempenhar treinamentos em diversas áreas, como atirar com diversos tipos de armamento, operar veículos, primeiros socorros, comunicação via rádio, leitura de mapas, enfim, muita coisa” explica o catarinense, que carrega com orgulho a passagem por um treinamento considerado de alta rigorosidade. “ Há alguns meses realizei um treinamento chamado Air Assault, que consiste desde em  atividades na condução de um helicóptero, até no abastecimento de cargas do mesmo. Ele é considerado um treinamento de alta dificuldade, portanto tenho muito orgulho de mais essa conquista” explica.  Ele porém aguarda a confirmação de uma missão no Afeganistão a ser realizada em 2010. “ Estou preparado para onde quer que eu seja chamado” conclui Marcelo.

 

Informações

Para quem quiser mais informações acerca da aplicação para a Guarda Nacional Americana e eventuais dúvidas sobre o processo, pode contactar o brasileiro Odilon  Rodrigues, que também veste a farda dos EUA e já teve sua história relatada no BT em matéria veiculada no dia 6 de Março de 2009. O telefone de contato é (617) 967 – 2666.

Fonte: (ABTN - Agência Brazilian Times de Notícias)

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