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Publicado em 20/04/2009 as 12:00am

Brasileiro é preso por tráfico de pessoas na fronteira do Canadá

Segundo o Ministério Público Federal, Almeida Soares utilizava a fronteira com o Canadá para colocar pessoas nos Estados Unidos e com ele foram encontrados outros quatro brasileiros

 

O Ministério Público de Seattle recebeu documentos de acusação contra o brasileiro Renato Almeida Soares, que supostamente estaria envolvido no tráfico de pessoas do Brasil para os Estados Unidos, utilizando a fronteira com o Canadá.

Segundo as denúncias, na sexta-feira (19), o sistema de vigilância detectou movimentos de pessoas ao leste da região de Sumas, fronteira com o Canadá. “Um grupo de quatro imigrantes tentava entrar no país clandestinamente”, relata o documento.

Policiais fronteiriços foram deslocados para o local apontado pelos sensores e encontraram quatro brasileiros escondidos nas proximidades de um rio, os quais estavam acompanhados de Renato.

Os agentes interrogaram os detidos e três deles confirmaram que estavam sendo guiados pelo brasileiro Renato.

Segundo o site norte-americano seattlepi.com, em seu depoimento, Renato afirmou que estava acompanhando, por algum tempo, os brasileiros a pedido de um homem identificado por Caio, que havia ficado do lado do Canadá.

Ele disse ainda, à Promotoria, que vivia no Canadá e que sonhava mudar-se para os Estados Unidos e que o referido Caio lhe cobrara $5 mil (pouco mais de dez mil reais) para o colocar neste país. “Eu não tinha como pagar este valor, aí ele me sugeriu que eu o ajudasse a contrabandear algumas pessoas para reduzir a dívida”, comenta Renato salientando que iria ter um desconto de $500 por cada imigrante que conseguisse colocar no lado estadunidense. O brasileiro também afirmou que o local é bastante utilizado por traficantes de pessoas.

Segundo o agente especial do Immigration and Customs Enforcement-ICE, Edward Moore, “caso Renato conseguisse cruzar a fronteira, ele iria chamar um táxi para transportar os imigrantes”. Nada ficou confirmado se o taxista faria parte do esquema. “Esta era minha última viagem para Caio”, disse o acusado.

Renato permanecerá preso durante as investigações e a decisão judicial.


Fonte: (Da redação)

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