Publicado em 8/06/2009 as 12:00am
Governo americano adia reunião sobre a reforma imigratória
O governo adiou até 17 de junho uma reunião, que estava prevista para hoje, segunda, no sentido de começar os debates sobre a reforma imigratória com os congressistas
O governo adiou até 17 de junho uma reunião, que estava prevista para
hoje, segunda, no sentido de começar os debates sobre a reforma imigratória com
os congressistas. O encontro foi adiado porque a agenda ficou cheia, informou
ao BT o portavoz da Casa Branca.
Obama havia convidado oficialmente aos congressistas hispanos para
reafirmarem seu apoio a uma reforma ainda este ano, no momento em que diversas
iniciativas legislativas já foram apresentadas ao Congresso.
Uma campanha denominada "Reforma Migratória para América'' teve
início na ultima quarta feira, 4 de junho e dezenas de ativistas se reuniram em
Washington com um abaixo assinado para inundar o Congresso com mensagens
pró-reforma.
A notícia do adiamento foi divulgada pelo deputado democrata Luis
Gutiérrez na mesma igreja onde se reuniram os ativistas, no centro de
Washington. Mas, o político até que achou bom esse atraso da reunião, porque a
expectativa vai ser ainda maior. “Melhor
ainda”, disse ele a um grupo de ativistas, “seremos milhares em frente à Casa Branca no dia 17”.
Vai ser difícil esta conquista e será necessário um esforço coletivo
As organizações pró-imigrantes querem reunir de novo milhões de
estrangeiros, documentados ou ilegais, para levar adiante a reforma integral,
numa reedição das grandes mobilizações realizadas em 2006.
A reforma proposta para aquele ano, apoiada pelo então presidente George
W. Bush (2001-2009), não avançou devido à oposição conservadora no Congresso.
Mais de 60% do povo americano é partidário da reforma, segundo uma
pesquisa recente do Pew Center, mas este apoio não parece tão claro entre os
legisladores e administradores ante a atual crise econômica.
O senador democrata Robert Menéndez, que esteve presente à manifestação
de Washington na quarta passada, afirmou que: “Vai ser difícil conseguirmos uma reforma, vamos precisar de um esforço
coletivo contínuo”.
Fonte: (Da redação)