Publicado em 26/06/2009 as 12:00am
Agente de viagens é acusado de dar golpe na venda de passagens aéreas
Cerca de 250 brasileiros foram vítimas de um golpe aplicado pelo agente de viagens autônomo Renato Costa de Oliveira.
Cerca de 250
brasileiros foram vítimas de um golpe aplicado pelo agente de viagens autônomo
Renato Costa de Oliveira. Para enganar os clientes, ele usava indevidamente o
material de uma agência que pertence ao empresário João de Matos. “Não sei onde
ele conseguiu, por exemplo, envelopes da minha empresa. Ele não tinha
autorização para usar nenhum material desse tipo. Não
era meu funcionário, era um agente autônomo. Não poderia ter feito isso em hipótese alguma”, diz João de Matos, que
ficou indignado com as ações do golpista.
Renato de Oliveira
Costa fechava a maioria de seus negócios nas residências das pessoas, em
visitas às comunidades ou através de seus contatos pessoais. Ele fazia a
reserva do cliente, recebia o dinheiro, mas não confirmava a reserva. O esquema
estourou quando vários brasileiros chegaram ao aeroporto, com o itinerário da
viagem em mãos, e não conseguiram embarcar pois as passagens não haviam sido
pagas por ele para agência e consequentemente a agência não emitia as passsagens
por não saber da existência das reservas fictícias feitas pelo golpista.
Uma reportagem do
Jornal da Globo, da Rede Globo de Televisão, mostrou algumas vítimas do golpe,
entre elas a empresária Márcia Pinheiro. Ela pagou US$ 5,700.00 dólares por
oito passagens aéreas, a quais não foram entregues. Centenas de pessoas
procuraram a polícia de Nova York para registrar ocorrência.
Ao ver o desespero das
pessoas que caíram no golpe do agente autônomo, o empresário João de Matos,
mesmo não tendo responsabilidade legal nenhuma no caso, resolveu arcar com o
prejuízo e garantir a viagem de todos que se encontram nessa situação. “Eu não
acho correto ver o brasileiro, que se esforça tanto aqui no exterior, se dar
mal em armações deste tipo. Por isso, eu vou garantir a viagem de quem foi
lesado nesta operação”, diz o empresário.
João de Matos, como um
dos líderes da comunidade, tomou a decisão porque não quer que a imagem dos
brasileiros nos Estados Unidos seja manchada por uma ação individual como a de Renato
Costa de Oliveira, o autor do golpe, que
encontra-se desaparecido.
Fonte: (ABTN - Agência Brazilian Times de Notícias)