Publicado em 1/07/2009 as 12:00am
Empresa de mudança ajuda duas instituições de caridade
O exemplo da FastWay mostra como é imprescindível a sensibilidade dos empresários para que os trabalhos sociais se concretizem de forma plena
Tratando com
delicadeza e sensibilidade a atual situação das instituições de caridade São
Francisco de Assis (St. Francis) e GEAL (Grupo Espírita Amor e Luz), em New
Jersey, a FastWay Moving demonstra que não transporta apenas mercadorias, mas é
veículo de alívio e esperança para tanta gente vítima da pobreza no Brasil.
Situação
Há duas semanas, Luiza
Lucena, diretora da St.Francis, se perguntava intimamente: “O que será que Deus
quer que eu faça?”. As doações de roupas e brinquedos lotaram o pequeno storage
alugado em North Arlington (NJ). Com doações chegando diariamente, alguns
simpatizantes com a causa da instituição passaram a estocar tudo
temporariamente nas garagens de suas casas. Enquanto isso em Pedra Azul, no
Vale do Jequitinhonha (MG), dirigentes de outras instituições de caridade
esperam desde janeiro. O Abrigo Levina Branco, Casa da Ressurreição da Criança
e Casa da Sopa São Francisco de Assis, atendem crianças e moradores em situação
de miséria, e dependem das doações que saem da St. Francis, nos EUA. “Ficou
tudo parado neste tempo todo porque nao sabíamos em qual companhia confiar”,
conta Lucena.
Angústias em estoque
Com o fechamento da
Adonai moving e a perda das caixas, o desânimo e o desespero tomou conta dos
dois lados. “No ano passado, enviamos 13 caixas através da Adonai. Nada chegou,
o que prejudicou todo o trabalho de um ano”, revela Lucena. O programa
Fantástico, do dia 14 de junho, retratou o drama dos brasileiros lesados. A
reportagem tentou falar em Miami com o dono da Adonai, Paulo Bezerra, mas ele
não quis gravar entrevista. Uma outra empresa assumiu as operações da Adonai: a
Express Moving International, em Pompano Beach, na Florida. A Express diz que
faz o envio, mas só se os clientes pagarem de novo. O dono da empresa divulgou
nota afirmando que a empresa adquiriu apenas a parte de tecnologia da Adonai, e
não assumiu nenhuma dívida; nem se comprometeu em entregar de graça aquilo que
deveria ser entregue pela Adonai.
Surpresa
Questionando o futuro
da St. Francis, Lucena teve uma surpresa na semana passada, quando checou a mensagem
eletrônica enviada por um dos diretores da FastWay, Hugo Passos. “A FastWay vai
ajudar a St. Francis. Estou sentindo segurança, porque os diretores desta
empresa mostram idoneidade e garantia de que as caixas realmente chegam ao seu
destino final”, afirmou Luiza.
Outra instituição que
acaba de receber o apoio da FastWay é o GEAL (Grupo Espírita Amor e Luz), em
Newark (NJ), que envia a média de 30 caixas por ano ao Brasil. A felicidade foi
tamanha durante a concretização da parceria que uma das diretoras do GEAL, Mara
Brandão, precisou de alguns dias para assimilar a notícia. “Tudo é tão bom
demais, que às vezes é difícil acreditar que vamos continuar a vestir os
corpinhos dos nossos pequeninos e dos menos afortunados. Essa emoção é gigante
e não cabe mais no meu coração, só mesmo nos containers da FastWay”, comenta
Mara.
Caixas de esperança
Com as parcerias, a
FastWay estará carregando caixas de alegria, amor e consolo, containers com
doações dos mais puros sentimentos que irão beneficiar milhares de crianças e
pessoas carentes durante todo o ano. A empresa também parece tocar nos corações
daqueles que esperavam por uma resposta dos céus. “Esse ‘Sim’ que chegou, dito
com o calor da generosidade, comprova que Deus fala de muitas maneiras. E
quando ELE fala de forma tão particular, é como se ELE nos tocasse na face
dizendo ‘Segue em Frente’, pois EU estou no controle”, desabafa Lucena.
A St. Francis está
regularmente registrada nos EUA e oferece o benefício do desconto no imposto de
renda para doadores. Um dos maiores desafios da St. Francis no momento é
conseguir um espaço fixo para estocar as doações, ou um doador que possa
financiar esse espaço.
Fonte: (Da redação)