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Publicado em 3/11/2009 as 12:00am

Gaúcho aproveita drama em SC para dar golpe em Boston

Denúncias apontam que Hélio falsificou documentos e recolheu milhares de dólares em doações

 

Um grupo de brasileiros lesados num esquema de recolhimento de dinheiro para vítimas das enchentes de Santa Catarina acusa o carpinteiro gaúcho Hélio José de Carvalho de mentir e falsificar documentos. Ele recolheu milhares de dólares que jamais chegaram às contas dos moradores que perderam casas, no período de chuvas do início do ano.

Segundo as denúncias, Carvalho mostrava fotos de casas destelhadas e “em lágrimas”, dizia que era onde morava sua família no Brasil e que a única forma de ajudar era mandando dinheiro urgente. Ele se beneficiou dos argumentos usados em várias campanhas de doações transmitidas pelas tevês e lesou, pelo menos, 24 pessoas.

De acordo com as vítimas, Carvalho pedia para que quem ajudasse ainda incentivasse amigos e parentes a fazer o mesmo. A promessa era de remeter o dinheiro sempre que a quantia chegasse a $ 1 mil. Uma dona de casa que não quis se identificar pegou o dinheiro emprestado e ‘ajudou’ o carpinteiro.

Um mecânico de Acton deu a Carvalho mais de $ 2 mil anos antes das enchentes para ‘ajudar a família do carpinteiro que teria sofrido uma devassa na casa após um tufão que passou por Santa Catarina’. O mecânico disse que recebeu parte do dinheiro de volta, mas porque cobrou o valor da nova esposa do carpinteiro.

O grupo de pessoas lesadas está contratando uma advogada brasileira para tentar processar Carvalho que é acusado também por um antigo patrão de ter roubado os equipamentos de sua companhia após uma obra em Southboro.

O advogado brasileiro Paulo Couto e Silva alerta para que as pessoas desconfiem desses tipos de pessoas. Segundo ele, “é muito comum que estelionatários se aproveitem dos períodos de comoção para dar seus golpes”. Funcionários da Defesa Civil de Santa Catarina dizem que a melhor maneira de ajudar no exterior é através da Cruz Vermelha.

Em relação às pessoas que já foram lesadas, Couto e Silva diz que o ideal é que elas procurem um advogado de confiança para solicitar, na Justiça americana, o ressarcimento do valor pago. O Ministério Público brasileiro também deve entrar no caso.

Fonte: (fonte: blog Beto Moraes)

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