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Publicado em 26/05/2010 as 12:00am

Família brasileira luta para ficar nos EUA com filho autista

Durante 23 anos, o casal de brasileiros Wilson Geraldes e Valquires vive nos Estados Unidos, junto com o filho Wilson. Eles já se adaptaram à vida deste país, aprendendo inglês, pagando taxas e cumprindo os deveres de um "cidadão norte-americano".

 

Durante 23 anos, o casal de brasileiros Wilson Geraldes e Valquires vive nos Estados Unidos, junto com o filho Wilson. Eles já se adaptaram à vida deste país, aprendendo inglês, pagando taxas e cumprindo os deveres de um “cidadão norte-americano”.

O patriarca da família tem 52 anos de idade e já trabalhou como lavador de pratos e outros serviços comuns entre imigrantes. Atualmente ele dirige o próprio taxi e vive com a família em uma casa tipicamente estadunidense, em um bairro tranquilo, cercada por árvores na região de West Anderson, no Texas. Os amigos descrevem o brasileiro e sua esposa, que tem 49 anos, como “bons cidadãos” e pais devotados.  Conhecido por Val pelas amigas, a brasileira afirma que “ama os Estados Unidos e que se sente em casa”.

Mas tudo que eles construíram pode ser destruído pelo maior fantasma de um imigrante – a deportação. Há quase duas décadas o Governo do Texas tentou deportar toda a família de volta para o Brasil. Mas o advogado do casal, Simon Azar-Farr, conseguiu inverter o caso e provar que o país não pode deportar a família. “Isso porque o filho Wilson possui um alto grau de autismo e tem dificuldades de aprendizado e habilidades de comunicação extremamente limitadas”. O jovem precisa da ajuda dos pais para fazer todas as funções, até mesmo as básicas.

O rapaz tinha um ano de idade, quando em 1987, os seus pais decidiram deixar o Brasil e se mudar para os Estados Unidos.

Dentre os argumentos usados pelo advogado do casal, está os depoimentos dos médicos que recomendam que o rapaz não deve ser removido para o Brasil e “é necessário que o governo norte-americano conceda direito da família permanecer neste país”.

Em setembro de 2008, Simon encaminhou uma carta de 33 páginas ao Immigration and Customs Enforcement – ICE relatando que a remoção para o Brasil poderia devastar a família e colocar em graves riscos à saúde do rapaz. O advogado citou, também, que o Brasil não teria um tratamento adequado para cuidar da doença. Em apoio ao pedido, o neurologista Jeffrey Kerr, afirmou que mudar a rotina de vida da família, pode ocasionar “até a morte do jovem”.

Fonte: (Da redação)

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