Publicado em 23/06/2010 as 12:00am
Deputado quer barrar legalização por casamento
Dave Agema afirma ser contra o procedimento de legalização por casamento, e que fará de tudo para coibi-lo no estado de Michigan
Um deputado do estado de Michigan, disse na segunda – feira (21), que pretende introduzir uma legislação que proíbe a concessão de ‘Green card’ para imigrantes que justificam o matrimônio com um cidadão. Dave Agema afirma ser contra o procedimento de legalização por casamento, e que fará de tudo para barrá-lo.
A iniciativa acontece algumas semanas após imigrantes entrarem com um processo contra funcionários da Imigração em Kent e Ottawa, que exigiram dos aplicantes o fornecimento do número do Social Security ou pelo menos uma justificativa por escrito, pelo fato de não terem o documento. Os casamentos não eram oficialmente registrados pela ausência do social, baseado no critério ‘criado’ pelos atendentes.
“ É rídiculo que esses funcionários públicos sejam processados por estarem realizando o seus trabalhos honestamente” comentou o deputado. Ele ainda afirmou uma lei mais dura poderia combater as ‘brechas’ para indocumentados se legalizarem por casamento.
Para o advogado que está trabalhando com os imigrantes no processo contras os funcionários, a proposta do legislador não irá muito longe, e que tudo não passa de estratégia de campanha política. Robert Alvarez afirma que o tema não tem aceitação para passar. “ Se isso passar ou não, certamente o estado não quer gastar dinheiro defendendo uma lei como essa. Eu garanto que terão processos judiciais que combaterão essa iniciativa” completa.
Para ele, imigrantes devem ter o direito de se casarem, independentemente dos status migratório. “ É um direito constitucional, legitimado pelo Suprema Côrte dos Estados Unidos. Eu acho que o deputado Agema está indo longe demais nesse combate aos imigrante indocumentados” diz o advogado, que completa dizendo que o deputado , um católico fervoso, não está sendo muito coerente, pois negar o direito de uma pessoa a se casar, não soa muito em acordo com os princípios cristãos.
Fonte: (Da redação)