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Publicado em 23/07/2010 as 12:00am

Marina Silva faz campanha em New York

A candidata do PV à Presidência inaugurou, quarta-feira (21), a primeira Casa de Marina no exterior

A candidata a presidente do Brasil pelo Partido Verdade – PV, Marina Silva, chegou na quarta-feira (21) à New York, para uma agenda de dois dias em solo norte-americano. Ela manteve contato com a comunidade brasileira e se reuniu com empresários e investidores norte-americanos. Mas antes ela inaugurou a primeira Casa de Marina no exterior, localizada no Brooklyn.

Durante a inauguração da casa, a presidenciável disse que está em sua agenda o estreitamento das relações com a comunidade internacional. “Quando digo isso, me refiro a investidores e a comunidade brasileira que vive fora do nosso Brasil”, explicou.

Ela ressaltou ainda que a cada dia sua campanha vem ganhando novos reforços e o apoio está ficando maior. Ela citou o “twittaço”, um evento promovido na terça-feira (20), em São Paulo e reuniu cerca de 100 mil pessoas para apoiar Marina.

Casas de Marina são moradias dos militantes e simpatizantes da candidata que são transformadas em uma espécie de comitê do PV, onde são distribuídos material de campanha. Os moradores convidam os vizinhos a entrar na campanha.

Ela participou na quarta-feira, de um evento na Casa do Brasil e na quinta foi a um almoço com empresários e investidores, promovido pela BM&FBovespa. Essa e a segunda viagem de Marina aos Estados Unidos. A primeira dessas foi para Washington.

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse durante sua passagem que pretende reforçar a importância da parceria comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. "Vamos falar dos interesses comuns em termos de ambiente de negócios entre Brasil e EUA e também o quanto é importante a parceria entre os dois países. O Brasil tem dado uma contribuição importante na recuperação mundial, pois nosso País, hoje, importa mais do que exporta", afirmou.

Marina disse que os EUA também podem dar contribuição importante na parceria com o Brasil removendo a taxação sobre o etanol.

Ela disse, antes do almoço, que os fundamentos da economia brasileira devem ser mantidos.

"Tivemos uma política econômica nos últimos 16 anos que foi favorável à economia interna e externa. O Brasil passou pela crise internacional sem grandes sobressaltos e o que queremos é manter o tripé da política econômica brasileira de controle de inflação, câmbio flutuante e reservas internacionais." Ela disse que, se eleita, irá buscar a redução dos gastos públicos, mas sem cortar gastos em setores importantes.

A candidata do PV disse que irá reafirmar aos investidores estrangeiros que o Brasil tem uma postura de paz e que os Estados Unidos também podem contribuir pela paz na questão cubana. "Com certeza, o fim do bloqueio ajudará na instalação da democracia no país (Cuba)."

 

Reformas

Um dos assessores econômicos de Marina Silva, o economista Eduardo Giannetti disse que a candidata irá abordar na reunião com investidores internacionais a necessidade de se fazer reformas com o objetivo de melhorar o crescimento potencial brasileiro.

O economista integra o grupo que elabora o programa de governo da candidata. "Estamos vivendo uma recuperação cíclica e vamos nos encontrar com a realidade do crescimento potencial", afirmou Giannetti.

Segundo Gianetti, Marina dará mais detalhes sobre a sua plataforma econômica na reunião organizada pela BM&FBovespa, quando deve enfatizar a importância da formação de capital humano e preservação do meio ambiente.

 

Fonte: (Da redação)

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