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Publicado em 4/08/2010 as 12:00am

Republicanos querem barrar cidadania para filhos de ilegais

Senadores republicanos anunciaram nessa semana que desejam fechar ainda mais o cerco contra a imigração indocumentada, com a proposta de bloquear a concessão de cidadania para filhos de ilegais que nasceram no país

 

Senadores republicanos anunciaram nessa semana que desejam fechar ainda mais o cerco contra a imigração indocumentada, com a proposta de bloquear a concessão de cidadania para filhos de ilegais que nasceram no país.

Último movimento para inflamar ainda mais a discussão do assunto, a medida vem sendo caracterizada como uma espécie de contrapartida contra a intervenção judicial sobre a lei SB1070 no Arizona, que teve seus principais tópicos barrados em julgamento. Os senadores responsáveis pelo projeto afirmam que a iniciativa coibiria imigrantes de utilizar filhos cidadãos como álibi para permanecer no país ou evitar a deportação.

O projeto foi apresentado por John Kyl and  Lindsey Graham, dois senadores republicanos. Graham tem sido um dos políticos mais ativos no congresso com relação à Imigração, dizendo ‘buscar um caminho humano para o problema, embora seja preciso ser ‘duro’ na aprovação de medidas’. “ Essas pessoas vem aqui para ter filhos e deixá-los aqui. Chamamos isso de ‘deixar e sair’. Eles atravessam a fronteira, utilizam nossos hospitais, e tem um filho que é automaticamente um cidadão americano. Isso não deveria ser assim. Isso atrai as pessoas para cá pelas razões erradas” afirma Graham.

“ Se ambos os pais são indocumentados, eles devem ser recompensados pelo seu comportamento ilegal ?” diz Kyl. O líder do partido republicano no senado, Mitch McConnell, tem dado suporte ao projeto e promete ajudar a empurrá-lo para um discussão e até mesmo votação.

Segundo estatísticas da Federation for American Immigration Reform, mais de 425.000 crianças de pais indocumentados nascem todos os anos nos EUA. “ Os fundos regionais e federais para os cidadãos estão sendo revertidos para subsidiar essas pessoas. Uma criança nascida nessas condições tem sido cada vez mais comum, e os EUA não podem mais pagar por isso ou ignorar isso” afirma o grupo, em comunicado.

Fonte: (Da redação)

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