Publicado em 20/08/2010 as 12:00am
Nesta edição confira a história da notável Irmã Elisete Signor
O Jornal Brazilian Times está publicando todas as sextas-feiras, a história das mulheres que foram eleitas as "Notáveis" da comunidade brasileira nos EUA.
Por Claudia Carmo
O Jornal Brazilian Times está publicando todas as sextas-feiras, a história das mulheres que foram eleitas as “Notáveis” da comunidade brasileira nos EUA.
A iniciativa para escolher as 15 mulheres “Notáveis” da comunidade partiu do Comitê Pró-cidadania, como uma homenagem as mulheres que fazem trabalhos e tem um papel importante junto a comunidade brasileira. Elas foram eleitas pelo publico através do site www.braziliantimes.com, no final de Abril/2010.
As 15 “Notáveis”, terão suas historias contadas na exposição Brazilian Community Heritage Foudation,no dia 18 e 19 de Setembro, onde serão apresentados a comunidade a historia dos brasileiros, que se destacaram na comunidade nos últimos 30 anos.
Nesta edição, confira a historia da “Notável”, Irmã Elisete
Irmã Elisete Teresinha Signor nasceu em Sarandi-RS, em uma família de pequenos agricultores descentes de imigrantes vindos da Itália no Século passado. Formada em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul e em Teologia pelo ITEPA (Instituto de Teologia e Pastoral) de Passo Fundo. Faz parte da Congregação das Missionárias de São Carlos - Scalabrinianas desde 1986 onde professou seus primeiros votos religiosos e em 1995, fez sua Consagração Perpétua no Serviço Evangélico e Missionários aos Migrantes.
Trabalhou no Brasil como professora em escolas particulares do sistema ESI por 09 anos.Durante este tempo fez o curso de Comunicação pela ECOS-RS em Porto Alegre no RS. Apos este periodo exerceu por 08 anos, um Serviço Missionário junto aos migrantes no Paraguay, como Professora, Assistente Social, Coordenadora Pastoral e outras atividades ligadas a missao Scalabriniana alem Fronteiras.
No ano 2000 foi enviada a servir os imigrantes Brasileiros nos Estados Unidos. No Apostolado Brasileiro –Comunidades Católicas - da Arquidiocese de Boston e trabalha como Secretária geral, coordenadora da Catequese, Co- fundadora e membro da Coordenação da Escola de Teologia para Leigos. É também Vice-editora do Jornal “O Imigrante.
Em 2006 assumiu a coordenação do Centro Scalabrini- Pertencentes às comunidades Santo Antonio de Everett e Somerville. Trabalho paralelo ao Serviço no Apostolado Brasileiro.
Desde 2006 para ajudar os imigrantes tornou-se voluntária do MassHealth, onde tem acesso direto no Registro de novos membros ou renovação do Seguro Público de Saúde via Internet. Este Voluntariado é ligado a Joint Committee for Children´s Care in Everett.(Comissão Mista de Saúde e Proteção das crianças de Everett). Fez muitas traduções do Inglês para o Português para esta organização bem como para a Prefeitura e policia de Everett..
IrmãElisete Signor e Centro Scalabrini em 2009 fizeram uma parceria com a Harvard University com o “ Catalyst Pilot Project “ chamado “ The Impact of Immigration and Customs Enforcement Efforts on Immigrant Health”
Coordenou todos os trabalhos com os Brasileiros. (Portuguese Speakers).Em Agosto de 2009 também fez parceria com o Projeto da Blue Cross & Blue Shield num projeto local envolvendo também as 4 culturas e as autoridades de Everett.
No início de 2009 foi uma das “mulheres maravilhosas” de MA e em Novembro de 2009 foi escolhida pela Assistencia total Brasileira como a pessoa do ano em serviço comunitário. Em 2010 na Itália, preparou-se para celebrar seus 25 anos de serviço como Missionária aos migrantes.
Quanto a ter sido eleita uma das 15 mulheres “Notáveis” na comunidade Irmã Elisete diz, “Durante o período de processo e indicação eu não estava no pais e na verdade nem soube disto. Então não fiz campanha para pedir votos, mas fico feliz em saber que apesar da minha presenca simples e silenciosa em nossas comunidades católicas de fé, ainda assim tenho uma missão importantíssima e esta indicação exige de mim mais seriedade e compromisso com a comunidade.
Eu creio firmemente que cada uma de nos mulheres podemos fazer diferenca na sociedade, especialmente em nossas comunidades. Nao acredito muito em fazer-se notável ou fazer-se notar. O ser e o fazer diferente; o servir, o doar-se desinteressadamente faz a diferenca e talves por isto alguns fizeram esta indicação de “notável.”Sugiro a quem teve a iniciativa desta indicação e destaque de as “notaveis” para que convoque a todas elas para que juntas possamos fazer algo “notável” em benefício da comunidade alargando as tendas e o conceito de ser uma “mulher notável nos Estados Unidos”finaliza.
Fonte: (Da redação)