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Publicado em 3/09/2010 as 12:00am

Brazarte comemora 10 anos com magnífico show em Miami

Público vibra com o espetáculo de cor, luz, movimento e emoção que marcou uma década de profissionalismo do grupo brasileiro

 

A companhia de dança Brazarte, dirigida pelo coreógrafo brasileiro Roberto Dias, completou 10 anos em grande estilo. Mas quem realmente ganhou o presente foi o público que compareceu no último domingo ao Manuel Artime Theater, de Miami. Com um espetáculo fascinante em que se mesclavam colorido, textura, movimento, luz, ritmo e emoção, a magnífica performance dos bailarinos cativou a platéia do primeiro ao último Ato e foi a responsável pelo melhor presente dado a Roberto Dias ao final do espetáculo: um teatro em peso aplaudindo de pé o resultado de seu trabalho artístico.

O grupo Brazarte, que tem sua base em Miami, foi fundado e é até hoje dirigido por brasileiros. Mas é multicultural em seus talentos. Formando seu corpo de bailarinos, há excelentes profissionais provenientes de Cuba, Venezuela, Brasil e Estados Unidos.  A mistura de estrangeiros enriqueceu o grupo artístico, que procura mostrar a suas audiências a arte folclórica brasileira através da dança. Há anos, Roberto Dias vem desenvolvendo com seu irmão Altemar Dias, diretor artístico do grupo, um estilo próprio em que mescla balé, jazz, maracatu, baião e capoeira. O resultado positivo dessa sábia mescla são os inúmero troféus consquistados ao longo da década e os convites e contratos para participar das maiores cerimônias produzidas por brasileiros na América, como as do Brazilian International Press Awards.

Para comemorar seus dez anos, a companhia selecionou quatro de suas mais importantes peças até hoje apresentadas ao público. ‘Bahia Sertaneja’, ‘Bossa’, ‘Vitória Régia’ e ‘Corpo’ contaram numa linguagem universal a dor, a alegria, a paixão, o lirismo, a morte e a vida transcedental de lendas do folclore brasileiro. O amor entre a índia Naia e o guerreiro Jaci, representado pela lua, a boemia malemolente da vida à beira da praia de Ipanema, a luta do povo sertanejo e a linguagem energética do corpo em movimento arrancaram aplausos da platéia inúmeras vezes. Além de quase duas dezenas de bailarinos, participaram do espetáculo a cantora Rose Max e a violinista cubana Marianna Carreras. O público também pode se deleitar com o trabalho talentoso da artista plástica Clara Piquet, que expôs algumas de suas belíssimas e criativas pinturas no salão social do teatro.

 

Fonte: (Gilvan De Sergipe - Agência ANBT/Miami)

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