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Publicado em 22/09/2010 as 12:00am

Brasileiro é preso em MA por espiar mais de 100 mulheres nuas

Irton de Souza, de 35 anos, também responde pela acusação de arrombamento, agressão física e tentativa de estupro, na casa de duas mulheres

 

Em uma ação policial que gerou até mesmo uma perigosa perseguição pelas ruas de Oak Bluffs/Cape Cod – MA, autoridades prenderam o brasileiro Irton de Souza, de 35 anos, acusado de espiar mais de 100 mulheres inapropriadamente, segundo reportou o tenente Tim Willuamson, que acrescentou que o brasileiro realizava a prática ‘há mais de 8 anos’ no local. Irton está sendo chamado pela comunidade local de ‘Monstro do Verão’.

O brasileiro também responde,  pela acusação de arrombamento, agressão física e tentativa de estupro, na casa de duas mulheres. A prisão aconteceu na semana passada , sendo que na manhã do dia 15 aconteceu a primeira audiência, na Corte de Edgartown. No tribunal,  foi citado que ele é acusado de atentado violento ao pudor, agressão, assédio, invasão de domicílio, apropriação indevida, comportamento impróprio, intimidação de testemunha e desordem pública.

Segundo o assistente da Promotoria, Genevieve Henrique, Irton se tornou o tormento da região durante o verão, sendo até mesmo apelidado de ‘Monstro do Verão’. O promotor ainda pediu que a Justiça estipulasse a fiança em $25 mil e alegou que “o acusado é de nacionalidade brasileira e tem poucos vínculos com a comunidade”. O advogado de defesa nomeado pelo tribunal, Ryan Searle, alegou que ele não tem dinheiro, vivendo com o irmão , e solicitou ao juiz que a fiança fosse reduzida para $2,500.00.

O Juiz determinou a fiança de $60 mil e explicou que o Tribunal não tem certeza da veracidade do nome apresentado pelo réu. “Irton pode não ser o nome verdadeiro dele”, questionou o juiz Garth à agência de notícias do Martha's Vineyard Times.

Brasileiro já era procurado pela Imigração do país

Desde o dia 14, o brasileiro está preso na cadeia do Condade de Dukes, em Edgartown e a sua fiança permaneceu em $60 mil. Assim que foi levado para a cadeia, ele teve suas impressões digitais retiradas e foi confirmado que já existia uma ordem de detenção emitida pelo Immigration and Customs Enforcement – ICE.

Este tipo de ordem de detenção existe para uma variedade de razões e por Lei, a cidade deve comunicar o ICE e manter o suspeito preso por 48 horas, enquanto as autoridades federais decidem o que fazer com o caso. Mas não ficou claro se o brasileiro entrou ilegalmente no país e os diretores do ICE se recusaram a responder perguntas como: quando começou as investigações ou o que foi investigado sobre Irton, para que a carta fosse emitida.

Eles também evitaram falar o porquê de alguém estar vivendo ilegalmente no país e ter cometido tantas infrações, já ter estado diante da justiça e não ter sido entregue ao ICE para deportação. Apenas uma nota foi divulgada para a imprensa: “O ICE emitiu uma ordem de detenção para o senhor DeSouza e tomará as medidas adequadas para a conclusão do processo criminal”. A nota foi assinada pelo porta-voz do órgão, Harold Ort.

 

Episódios culminaram em ampla investigação

Segundo o assistente da promotoria, um proprietário de um sistema de vigilância capturou a imagem do brasileiro e as enviou para a polícia de Oak Bluffs. Segundo as provas apresentadas, na noite do dia 9 de setembro, Irton foi flagrado andando no quintal de uma das vítimas, em cima de um alpendre e olhando através das janelas. Até então o brasileiro se dizia inocente e quando viu as provas em fotos ele olhou e confirmou que era ele, o indivíduo.

Henrique disse que Irton, pelo menos quatro vezes por semana, saia em busca de espiar mulheres em suas casas. Ao descrever a gravidade do problema, o assistente da promotoria cita uma agressão e tentativa de estupro registrada dia 31 de julho em “Potato Farm Road”, uma fazenda de batatas na região. “Nessa ocasião, quando a vítima gritou, o agressor tentou entrar em outro quarto e ainda roubou uma carteira e fugiu para fora da casa”, faltou ressaltando se tratar de Irton. “Ele ficou esperando do lado de fora e a moça o viu fazendo gestos obscenos”, acrescentou.

Continuando as acusações, a promotoria citou outro incidente, desta vez no dia 10 de agosto, quando o brasileiro entrou em uma casa na Bayview Avenue e tocou na perna de uma mulher enquanto ela estava deitada na cama. No dia 16 de agosto a polícia divulgou o retrato falado do acusado e afirmou que ele agiu de uma maneira que conseguiu ludibriar as investigações.

A identificação do brasileiro só foi possível mediante ao sistema de câmeras montado por uma testemunha. Na noite da prisão do brasileiro, estavam cinco policiais fardados e alguns vestidos à paisana. Eles ficaram de vigília nas proximidades da casa onde foram registradas as imagens de Irton. Não deu outra. Os policiais viram quando o brasileiro se aproximou por duas vezes da casa e ao dar voz de prisão, ele ainda tentou fugir, mas foi preso cerca de 500 metros depois.

Ficha criminal de Irton é extensa

De acordo com os registros policiais, o brasileiro já foi ao Tribunal de Edgartown por quatro vezes, desde julho de 2003, por violação de leis de trânsito, incluindo seguro vencido, faróis com problemas, dirigir sob efeito do álcool e direção perigosa.

Apesar das várias passagens de Irton pelo Tribunal, ele jamais foi obrigado a fornecer a sua cidadania ou qualquer direito de permanecer no país. De acordo com a Lei de Massachusetts, o réu não tem obrigação de fornecer seu status imigratório no país, quando consente um acordo de confissão.

Fonte: (Da redação)

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