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Publicado em 9/11/2010 as 12:00am

PF e Receita prende 23 pessoas envolvidas com caixas

Cerca de US$ 1 milhão foi apreendido durante cumprimento de mandados. As investigações apontam um forte esquema de envio, irregular, de mercadorias para o Brasil

A Polícia Federal do Brasil informou, na terça-feira (09), a prisão de 23 pessoas envolvidas num esquema de contrabando de mercadorias dos Estados Unidos para o Brasil. Denominada de “Trem Fantasma”, a operação foi deflagrada em três estados brasileiros e nove dos detidos foram presos em flagrante. Segundo as informações divulgadas pela assessoria do órgão, $1 milhão em espécie foi apreendido durante o cumprimento dos mandatos e busca e apreensão.

A operação conta com cerca de 180 policiais federais que estão cumprindo 29 mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio e Pernambuco para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes no comércio exterior. Estimativas da PF calculam que cerca de 80 toneladas de mercadorias eram introduzidas no País ilegalmente por ano, causando prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 50 milhões.

Segundo a PF, a quadrilha era composta por empresários, despachantes aduaneiros, empregados de companhias aéreas e servidores públicos, que através de importações irregulares introduziam em território nacional mercadorias (equipamentos eletrônicos, informática e hospitalares) provenientes, principalmente, dos Estados Unidos e China. Os desvios de mercadorias eram feitos quando estas chegavam ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A Operação Trem Fantasma foi deflagrada por uma Força Tarefa da Polícia e Receita Federal, com o apoio do ICE (U. S. Immigration and Customs Enforcement) através da Embaixada Americana no Brasil. A ação também está sendo realizada por autoridades americanas, em Miami e na Flórida, que realizam diligência no armazém da empresa que enviava os produtos para a organização criminosa no Brasil.

O nome dado à operação Trem Fantasma deriva da prática utilizada pelos fraudadores de ingressar em áreas restritas com comboios de caminhões, alguns sem autorização (fantasmas), com objetivo de burlar os controles alfandegários e retirar mercadorias irregularmente.

Fonte: (G1)

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