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Publicado em 6/12/2010 as 12:00am

Após alterações, DREAM Act volta à votação

A última versão da iniciativa, produzida pelo líder da maioria no senado, Harry Reid ( D-Nev) e o senador Dick Durbin (D-Ill) , traz algumas alterações na lei original para atender os interesses dos contrários à medida

 

Após mais de 5 tentativas de passar o Dream Act no congresso federal, legisladores democratas tentam mais uma vez passar a medida, dessa vez na Câmara de Deputados federal, com algumas alterações para atender as preocupações dos opositores.  Ela volta à votação na próxima semana, numa sessão extraordinária.

A última versão da iniciativa, produzida pelo líder da maioria no senado, Harry Reid ( D-Nev) e Dick Durbin (D-Ill) , traz algumas alterações na lei original para atender os interesses dos contrários à medida, barrando indocumentados de pagarem in-state tuition em universidades do país, baixando a idade para elegibilidade à lei de 34 para 29 anos, e uma cláusula que não permite que o Green Card seja concedido com menos de 10 anos após a regularização de status. O novo projeto também é mais criterioso com aqueles que cometeram certos tipos de delitos criminais e também limita a capacidade dos beneficiários de serem patrocinadores da legalização de seus parentes, entre outras mudanças.

Aqueles que forem beneficiados com a lei também podem se tornar inelegíveis para programas de assistência social como Medicare, Food Stamps ou qualquer outro financiado pelo governo, até receberem o Green Card. A nova lei "é simplesmente um esforço para lidar com todos os custos potenciais da aprovação", disse o senador Bob Menendez (DN.J.), o único membro latino-americano do Senado e um fervoroso defensor do DREAM Act . "Não haveria nenhuma razão para alguém votar contra a lei porque não custará  nada ao país" completou, em comunicado. Mesmo com as mudanças,  não está claro se Reid vai reunir os 60 votos necessários para impedir a obstrução republicana. Pelo menos dois democratas moderados - os senadores Ben Nelson de Nebraska e Mark Pryor do Arkansas - manifestaram a sua oposição às versões anteriores do projeto, e outros ainda estão ‘em cima do muro’

Manifestação em Boston reuniu centenas de jovens  

Aproximadamente 300 pessoas se reuniram em frente  à St. Pauls Cathedral, em Boston – MA, na segunda – feira (29), para protestar em favor da aprovação do Dream Act, projeto que pode render um caminho à cidadania para milhões de jovens que foram criados e educados no país.

Por quase uma década, a medida tenta aprovação no congresso federal, mas sempre encontra resistência entre os mais conservadores. A preocupação com o obsoleto e ineficaz sistema migratório do país, tem causado discussão em todo o meio político norte-americano, que ainda estuda o primeiro passo no caminho de uma reforma ampla no setor. O próprio presidente Barack Obama afirmou recentemente que o Dream Act é de fato o projeto mais justo e urgente no tratamento do tema. Até o partido republicano, conhecido por ter uma postura contrária à iniciativa, tem encontrado apoio ao projeto em alguns de seus mais emblemáticos políticos. É o caso do deputado federal pela Flórida Lincoln Diaz Balart, que afirmou que ‘ muitos estudantes tem sido punidos pela falta de ação do governo federal no tema, e que o projeto representa muito mais do que a briga entre os dois partidos no congresso,  representa um teste verdadeiro aos valores americanos’. Na última semana, o apoio à iniciativa voltou a criar polêmica, com a divulgação de uma campanha de greve de fome por estudantes da Universidade do Texas. Eles anunciaram a proposta seria pressionar a senadora federal, Kay Bailey Hutchison,  para votar a favor do Dream Act, numa possível volta do projeto à votação no congresso.

Fonte: (Da redação)

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