Publicado em 2/01/2011 as 12:00am
OBTS muda postura para estar mais perto dos imigrantes
Chegar a um lugar onde se sinta seguro. Esta é a filosofia imposta por Sue O'Brien para a nova fase da OBTS
Chegar a um lugar onde se sinta seguro. Esta é a filosofia imposta por Sue O’Brien para a nova fase da OBTS que, por decisão de sua diretoria, resolveu ampliar seus campos de atuação, dando mais ênfase a serviços sociais e ajuda comunitária. ‘Assim o imigrante saberá sempre que não está sozinho nos Estados Unidos’, disse ela.
A OBTS não promete nenhum tipo de revolução, apenas quer devolver através de serviços o que amealhou na década passada, a mais filantrópica dos Estados Unidos. O início deste processo foi na parte básica do atendimento. Um novo treinamento foi gerenciado aos funcionários, o balcão da sede em Revere foi retirado para estreitar o contato com os clientes e uma linha de contato com os brasileiros está sendo criada através de parcerias com comerciantes.
‘A gente sabe o quanto é difícil estar num país estrangeiro e não saber aonde recorrer. Desde como licenciar um carro até a busca de um advogado. Nosso intuito é evitar que o brasileiro ou qualquer imigrante passe sufoco. Se depender de nós esta reforma já começou’, afirmou Sue O’Brien.
A presidente da empresa já começou o ano mostrando como será o comportamento da OBTS em 2011. Ela está capitaneando recursos para atender a um brasileiro que ficou incapaz fisicamente de trabalhar e assim não pode sustentar a casa e nem a família. Sue llidera um movimento de arrecadação de dinheiro, através de realizações de feijoadas e pedidos diretos.
‘O caso deste rapaz me emocionou mesmo. Arregacei as mangas e liguei para todas as pessoas que achava que poderiam ajudar. Imagine a gente saber que um brasileiro lesado no trabalho está passando necessidade e não vamos ajudar’, completou.
No projeto da OBTS para 2011 incluiu ainda um programa de rádio para tirar dúvidas da comunidade, a abertura de um novo escritório em Connecticut e a ampliação dos serviços em Framingham.
‘Não seremos apenas uma companhia de assistência jurídica. Não seremos apenas tradutores. Seremos parte desta comunidade de fato. Atendemos a centenas de brasileiros semanalmente e sabemos que podemos ir além. E vamos”, completou Sue O’Brien.
Fonte: (Da redação)