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Publicado em 12/01/2011 as 12:00am

Brasileira é pega no porta-malas de carro atravessando a fronteira

Residente de Framingham ? MA e natural de Ipatinga ? MG, Daniela Cristine Tonel Alves, de 28 anos, tentava retornar ao país escondida no carro de uma amiga canadense

 

Uma canadense e uma brasileira foram presas no sábado (8), quando tentavam cruzar a fronteira entre Canadá e EUA, com a brasileira escondida no porta-malas. A canadense Lynne Boutot, de 43 anos, foi detida assim que os policiais do ICE identificaram a presença de uma pessoa no porta-malas, onde se encontrava a brasileira Daniela Cristine Tonel Alves, de 28 anos.

Residente da cidade de New Brunswick, New Jersey, a canadense sofrerá a acusação de trazer um estrangeiro ilegalmente para o país. A brasileira, natural de Ipatinga- MG, se recusou a fazer exames e inspeções no ato da captura. Ambas se encontram presas na cidade de Madawaska, em Maine.

Segundo o portal Bangor Daily News,  existem documentos judiciais dizendo que a brasileira se mudou para os EUA quando tinha oito anos de idade, com os pais. Ela morou a maior parte do tempo em Framingham e se formou na High School em 2000. Além disso,ela é casada com um brasileiro e tem dois filhos, de 4 e 8 anos.

Ainda segundo informações da justiça, ela teria ido ao Brasil para sair da ilegalidade e tentar um visto americano, que foi negado. Sem saída, resolveu encarar a travessia pela fronteira. Ela agora enfrentará um processo de deportação e terá nova audiência no dia 11 de março, em Boston.

Visitando o Brasil por um curto período de tempo, ela foi até o Canadá para o Natal, e planejou tentar a travessia em território norte-americano.

A relação entre a brasileira e a canadense começou com foram apresentadas pelo irmão de Daniela. Ela relatou para os policiais que somente aceitou trazer a mineira ilegalmente quando Daniela ofereceu um pagamento de $1.500 pela travessia.

A brasileira pode ser condenada a até seis meses de prisão, para em seguida ser deportada ao Brasil e proibida de voltar aos EUA por, pelo menos, 10 anos. Já a canadense pode pegar até dez anos de prisão, uma multa de US$ 250 mil, e perder o seu status migratório no país.

Um audiência nesta segunda-feira, dia 10, definiu a detenção temporária de ambas. A próxima audiência deve ocorrer até o fim de semana. Segundo jornais locais, pelo fato de ambas serem estrangeiras, a juíza do caso não deve determinar liberdade sob pagamento de fiança, e elas terão que esperar pelo julgamento na cadeia.

Fonte: (Da redação)

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