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Publicado em 19/01/2011 as 12:00am

Posse da nova diretoria da BAUA gera polêmica

Acontecerá no domingo (23), a cerimônia de posse da nova diretoria da Brazilian America United Association ? BAUA, com sede em Newark, New Jersey.

Por Luciano Sodré

 

Acontecerá no domingo (23), a cerimônia de posse da nova diretoria da Brazilian America United Association – BAUA, com sede em Newark, New Jersey. A entidade foi criada com o objetivo principal de promover a união e a confraternização da comunidade brasileira no estado. Entre outros objetivos, pode-se citar a defesa dos direitos dos brasileiros, além de pleitear junto às autoridades norte-americanas recursos e benefícios de interesse comum.

Mas nos últimos anos a BAUA ficou marcada por uma série de denúncias e acusações, o que colocou manchou muito a imagem da entidade. A nova diretoria terá o difícil trabalho de inverter esta história e dar prosseguimento aos trabalhos para a qual a organização foi criada.

Para a presidente eleita, Marly Cagley, o momento não é para pensar nas denúncias do passado e sim procurar um melhor caminho para tornar a entidade novamente respeitada na comunidade. “Infelizmente a BAUA não foi administrada da maneira correta e prova disto são as muitas denúncias que surgiram ao longo das últimas duas administrações”, acrescenta.

Marly lembra que quando foi presidente da entidade, em 2004 e 2005, conseguiu entregar a entidade sem dívidas e com saldo bancário positivo de $65 mil. Além disse, ela lembra que colocou a BAUA como uma entidade no-profit a nível estadual e federal.

A nova presidente lamenta que a entidade tenha sido envolta neste lamaçal de problemas, mas fará de tudo para reerguer o nome da BAUA e fazê-la trilhar novamente no caminho para a qual foi criada. Marly salienta que a administração anterior ainda não apresentou as contas da entidade e que se isso não for feito, poderá haver um atraso na posse da nova diretoria. “Eu preciso saber como está a situação, pois Francisco Sampa entregou a BAUA para Umbelina Santos com uma dívida de $40 mil. Eu preciso saber se este valor foi pago ou aumentou”, explicou.

As recentes denúncias em relação à nova diretoria, que segundo ela são provenientes de pessoas invejosas e que querem usar a BAUA para benefício próprio, são infundadas e não merecem nenhuma consideração. “O que temos em mente e fazer uma administração transparente, colocando toda a comunidade a par do que está acontecendo na entidade, bem como manter uma prestação de contas freqüente”, fala.

A única exigência que Marly faz é que Umbelina Santos e sua diretoria façam a prestação de contas da entidade, para que a nova gestão assuma ciente do que está por vir. “Não acuso ninguém de roubo, como algumas pessoas estão fazendo, mas as duas últimas administrações foram péssimas e prejudicaram a entidade enormemente”, finaliza.

 

CASO GERALDO

Geraldo Carlos, o popular Corredor da Paz, em outra ocasião acusou Marly Cagley de tentar intimidá-lo e até deportá-lo se ele continuasse denunciando os erros da entidade. A reportagem do jornal Brazilian Times perguntou a ela, como está o relacionamento entre os dois, haja vista que ele assumirá a presidência da Assembléia e terão que trabalhar juntos.

Marly disse que durante todos os anos que mora neste país jamais pensou em deportar alguém, mas que no caso de Geraldo, a história procede. “Realmente eu ameacei deportá-lo devido ele ter me feito algo muito grave que não quero revelar, mas o Geraldo sabe do que estou falando”, fala acrescentando que eles fizeram as pazes e o passado não interferirá no futuro da BAUA. “O passado se esquece, o presente se vive e o futuro, entregamos a Deus”, lembra uma frase de seu pai.

Geraldo, que assumirá a presidência da assembléia, disse que as desavenças do passado não atrapalharão o andamento da BAUA e que as idéias se divergem e é justamente isso que move o mundo.

 

A NOVA PRESIDENTE

Marly Cagley mora nos Estados Unidos há mais de 40 anos e foi casada com um militar, com o qual teve sete filhos. A mudança foi motivada pelo convite de dois tios que já residiam no país desde a década de 50. Em virtude do casamento, ela muitos anos acompanhando marido de acordo com a transferência da base militar. Em 1974, eles foram transferidos para Fort Lee, em New Jersey, onde ela decidiu estabelecer residência, pois já tinha cinco filhos, alguns em idade escolar. “Não dava para ficar viajando, pois isso prejudicaria nos estudos”, explica.

Fonte: (Da redação)

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