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Publicado em 24/01/2011 as 12:00am

CTIB sugere trocar mão-de-obra por 'legalização' de brasileiros

O presidente sugere uma espécie de permuta e se os Estados Unidos quiser enviar 100 técnicos norte-americanos para trabalhar no Brasil

Com a falta de mão de obra no Brasil e a crise no mundo rico, governos e entidades de classe do exterior têm contatado empresários e associações brasileiros para oferecer trabalhadores.

O Ministério do Desenvolvimento faz a intermediação de alguns desses encontros, e a fila de espera para entrar no país, sobretudo no setor de construção, inclui americanos, espanhóis, italianos, portugueses e ingleses. "Há interesse brutal em vir para cá", diz Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea (conselho federal de engenharia e arquitetura).

Validar diplomas e obter autorização para trabalhar no Brasil, porém, é demorado e caro: pode chegar a oito meses e passar de R$ 15 mil.

Para entidades do setor, o processo seria mais curto se os países ricos oferecessem contrapartidas para os brasileiros no exterior.

Para o presidente da Central do Trabalhador Imigrante Brasileiro – CTIB nos Estados Unidos, Márcio Porto, é chegada a hora do Governo Brasileiro mostra a sua força e fazer exigências que beneficiem os brasileiros no exterior. “Se os países ricos querem mandar sua mão-de-obra para o Brasil, nosso país deveria requerer que os trabalhadores indocumentados sejam reconhecidos como tal”, fala salientando que grande parte de quem vive ilegal nos Estados Unidos quer apenas autorização para trabalhar.

O presidente sugere uma espécie de permuta e se os Estados Unidos quiser enviar 100 técnicos norte-americanos para trabalhar no Brasil, deve, em contrapartida, dar direito aos brasileiros que já estão em suas terras. “Acho isso extremamente justo”, acrescenta. Esta solicitação será encaminhada ao Governo brasileiro e tem o aval de outras entidades que defendem os direitos de quem está no exterior.

 

Fonte: (Da redação)

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