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Publicado em 26/01/2011 as 12:00am

Estudantes de Boston vão ao Brasil para trabalho social

Estudantes da Harvard e do MIT, jovens foram ao país pela curiosidade em aprender o português e conhecer bairros pobres.

 

Na última semana, um grupo da Harvard University, desembarcou no Brasil para aprender português e realizar uma série de trabalhos sociais. Outro grupo chegou do conceituado Massachusetts Institute of Technology (MIT) para conhecer uma favela e desenvolver projetos sustentáveis que melhorem a vida dos moradores locais.

O interesse de estudantes, professores e pesquisadores estrangeiros pelo Brasil cresce com o desenvolvimento econômico e a proximidade das Olimpíadas e da Copa do Mundo no país, segundo o gerente do escritório da Universidade Harvard em São Paulo, Tomás Galli de Amorim. A instituição tem vários programas diferentes de estudos, trabalho e pesquisa no Brasil.

Para o programa de estudos da língua portuguesa aliado a trabalho social, houve 60 inscrições para 15 vagas, segundo Aaron Litvin, coordenador do programa de estudos brasileiros do centro de estudos latino-americanos de Harvard, chamado David Rockfeller Center for Latin American Studies.

O grupo está em Florianópolis, onde estuda pela manhã e trabalha à tarde na colônia de férias da ONG Cedep, no bairro Monte Cristo. Os jovens participam de atividades de leitura, música, dança, esportes e aulas de inglês e português. “Esse programa é um ponto de partida para poderem prosseguir os estudos sobre o Brasil”, disse Litvin.

Fazem parte da turma alunos de vários cursos como ciências sociais, ciência política, economia e literatura. Além dos Estados Unidos, há jovens de Canadá, México, Quênia, Romênia, França, Bahamas e Bolivia.

“A participação em um programa social ajuda os estudantes a ter uma visão da realidade brasileira e contribui para poderem entender questões de desigualdade social e a importância de contribuir para a inclusão, a educação e a criação de oportunidades no Brasil”, disse Aaron.

O aluno do curso de história de Harvard Ben Wilcox, de 20 anos, faz parte do grupo de estudantes que está em Florianópolis. Antes de vir ao Brasil, o norte-americano de Chicago estudou português por três semestres. “O mais interessante é poder praticar com os meninos. É mais difícil”, disse Wilcox.

Entre uma atividade e outra na ONG, o estudante disse que aproveita para divertir as crianças jogando basquete. “Eles gostam de ver um americano de dois metros de altura jogando”, afirmou. Diversão à parte, Wilcox planeja escrever sobre favelas brasileiras na tese final da universidade.

“Pretendo voltar em julho para trabalhar em São Paulo e pesquisar mais sobre favelas. Já estudei favelas do Rio de Janeiro, mas não sei nada sobre as de outras cidades. É muito mais complicado do que usualmente é entendido nos Estados Unidos e mesmo no Brasil”, afirmou.

Soluções
Enquanto os jovens de Harvard estudam em Florianópolis, um grupo de alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) passou duas semanas imerso na realidade de um bairro pobre de Embu das Artes, em São Paulo, em busca de soluções sustentáveis que pudessem melhorar a condição de vida dos moradores.

O trabalho foi feito em parceria com estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além da ONG Família Inês, formada por jovens do bairro Santo Antônio.

Fonte: (G1.com.br)

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