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Publicado em 22/02/2011 as 12:00am

Entidade intensifica campanha contra Comunidades Seguras

O Grupo Mulher Brasileira intensificou sua campanha contra a implementação do programa federal "Comunidades Seguras", com o objetivo de informar a comunidade sobre o programa e de levar grande número de brasileiros para reuniões com o Governador Deval Pat

 

O Grupo Mulher Brasileira intensificou sua campanha contra a implementação do programa federal “Comunidades Seguras”, com o objetivo de informar a comunidade sobre o programa e de levar grande número de brasileiros para reuniões com o Governador Deval Patrick. A primeira é neste sábado, dia 26 de fevereiro, na Biblioteca Pública de Worcester (3 Salem Street).

“O programa chama Comunidades Seguras, porém não representa nenhuma segurança, muito pelo contrário”, disse Adriana Lafaille, da Diretoria do Grupo Mulher. No sábado, ela reuniu-se com outras membros do Grupo para estabelecer um plano estratégico que garanta participação brasileira nas audiências públicas com Patrick. “O Governador deu esta oportunidade para as comunidades se expressarem e darem sua opinião, a gente não pode perder (esta chance), precisamos da voz de cada um de nós”.

Elizângela Soares, da Cooperativa de Mulheres Vida Verde concorda: “Eu não estou aqui porque sou da Cooperativa ou do Grupo. Estou aqui porque preciso. Preciso de carteira de motorista, preciso trabalhar, preciso dirigir, não posso ficar em casa com medo”, disse ela, enquanto separava cartões postais para serem assinados pelas pessoas e os quais serão entregues ao Governador pessoalmente.

Lucimara Rodrigues, Adriana, Cássia e Elizangela percorreram várias igrejas no fim de semana e recolheram 300 cartões, impressos com apoio da Maps – Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers e pela Master Printer, uma gráfica de brasileiros sediada em Somerville. Nilson Rigonatti, dono, e Angélica Benatti, funcionária, fizeram questão de assinar os cartões n° 1 e n° 2. “Esta causa é de toda a comunidade”, disse Nilson.

O que é e como funciona

“Comunidades Seguras” é um programa do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos pretensamente criado para encontrar e deportar imigrantes criminosos de alta periculosidade. Pesquisa estatística, porém, mostra que 75% das pessoas deportadas em todo o país como parte do programa não são criminosos. Em Boston, onde o programa foi silenciosamente implantado desde 2004, 53% dos deportados seguer tinham antecedentes criminais. Outro problema, aponam líderes comunitárias e defensosres dos direitos dos imigrantes, é que fica difícil impedir que a polícia discrimine contra imigrantes com base na cor da pele e origem.

Todo indivíduo preso tem sua impressão digital tirada e enviada para o FBI para checar se é uma pessoa procurada. Se o “Comunidades Seguras” for implantado, o FBI vai cruzar a impressão digital com a imigração (ICE) para saber o estatus imigratório do detido. “Na verdade, é uma maneira de criminalizar a imigração indocumentada, contrariando leis vigentes”, disse a Diretora-Executiva do Grupo Mulher, Heloisa Maria Galvão, lembrando que ser indocumentada não é crime mas ofensa civil.

O calendário de reuniões distribuído pelo Gabinete do Gorvernador lista 10 audiências públicas, a primeira neste sábado, dia 26, em Woscerter, e a última em Boston no dia 9 de julho. Framingham sedia a segunda reunião, no sábado, 12 de março, no Mass Bay Community College, Salas 205-206. Veja o calendário completo no web site do GMB, estacaomulher@verdeamarelo.org ou telefone para 617-787-0557 ramais 15 ou 14. Procure a MAPS ou o GMB para saber onde você pode assinar um cartão para o Governador.

 

Fonte: (Da redação)

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