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Publicado em 6/04/2011 as 12:00am

Site orienta brasileiros no exterior sobre compra de celulares

O número de brasileiros que comprar aparelhos celulares nos Estados Unidos aumentou consideravelmente nos últimos anos. O motivo principal da compra

O número de brasileiros que comprar aparelhos celulares nos Estados Unidos aumentou consideravelmente nos últimos anos. O motivo principal da compra é enviá-los para serem utilizados no Brasil. Mas isso requer alguns cuidados que devem ser tomados pelo comprador. O site UOL (www.uol.com.br), alerta que é comum que um aparelho adquirido no exterior não funcionar em áreas brasileiras. Isso devido à questões de incompatibilidade tecnológica.

Preocupado em alertar os turistas brasileiros e até mesmo os brasileiros que residem no exterior, o departamento de tecnologia do site preparou um material para orientar os consumidores ao adquirir o produto. O primeiro ponto citado é que a Receita Federal permite apenas um aparelho por pessoa, desde que seja para uso pessoal.

Um ponto importante é saber que o envio de um aparelho para o Brasil não fica apenas nos trâmites da Receita Federal, pois é preciso que ele (celular) sejam homologados pela Anatel. Desta forma é garantido que eles são compatíveis com as tecnologias adotadas no país e atendem aos requisitos técnicos d e funcionamento e condiões de garantia. Existem outros meios para fazer com que ele funcione, mas o consumidor fica desprovido de garantias. Em outras palavras, quem enviar um aparelho para o Brasil, sem respeitar as normas da Anatel, deve ter a ciência de que está realizando o processo por conta e risco próprio.

 

Veja alguns tópicos citados pelo site

Sem garantia

Ao trazer um aparelho que não é vendido no Brasil, a primeira observação é que, em tese, as marcas não têm obrigação de prestar suporte técnico ou garantia caso ocorra algo com o equipamento. Isso varia de empresa para empresa. A Apple, por exemplo, cobre a garantia de alguns produtos adquiridos fora do país. “O usuário deve estar ciente que o celular que ele compra fora, mesmo que ele seja vendido no Brasil, não foi homologado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Sem contar que, se ele não funcionar corretamente, ele não tem para quem reclamar”, alerta Eduardo Tude, engenheiro e presidente da consultoria Teleco.

GSM ou CDMA?

A rede de telefonia móvel brasileira funciona, predominantemente, sob a tecnologia GSM (Global System for Mobile). Logo, o primeiro cuidado que a pessoa deve ter é comprar um telefone celular que suporte a tecnologia GSM. Boa parte do mundo usa o padrão GSM, porém, operadoras americanas e alguns países asiáticos utilizam a tecnologia CDMA (Code Division Multiple Access) – incompatível com o padrão brasileiro. Há ainda resquícios de linhas CDMA no Brasil, porém, o objetivo é que tudo migre para GSM.

Um exemplo de incompatibilidade ocorre com aparelhos da Apple vendidos pela operadora americana Verizon. Pelo fato de os dispositivos terem sido desenhados para funcionar com a tecnologia CDMA, tanto o iPad na versão 3G como o iPhone 4 não funcionam no Brasil.

 

Frequência de operação

Após escolher a tecnologia, outro fator importante é verificar quais frequências o aparelho comprado suporta e se elas são compatíveis com as que a operadora que ele quer contratar utiliza. “Caso alguém compre um smartphone que não suporte a frequência entre 1800 MHz e 2000 MHz, é provável que não funcione internet via 3G”, comentou Tude.

Para não errar, aconselha, é importante que o usuário peça informação para a operadora que quer contratar sobre as frequências que ela trabalha. Outra possível solução é comprar um celular quadriband (que suporta quatro frequências diferentes). Há grande possibilidade que o aparelho funcione no país.

 

Bloqueio

Várias operadoras – mesmo fora do Brasil – têm o costume de vender aparelhos mais baratos atrelados a contratos de fidelidade. Esses celulares, geralmente, são bloqueados para uso específico na operadora estrangeira. Quem quiser enviar um celular adquirido dessa forma, deverá se preocupar em tentar desbloqueá-lo na operadora estrangeira antes de trazê-lo para o Brasil.

Se o usuário enviar ao país o dispositivo bloqueado e quiser utilizá-lo, não há métodos oficiais (seja com o fabricante do celular ou qualquer uma das operadoras brasileiras) para que a operação seja feita. Neste caso, será necessário procurar algum técnico em telefonia móvel que saiba desbloquear aparelhos.

Fonte: (da redação)

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