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Publicado em 9/06/2011 as 12:00am

Brasileira que assassinou empregado pega prisão perpétua

A brasileira Márcia Priscilla Rodrigues, 46 anos, de Deerfield-FL, afirmou que agiu por legítima defesa, mas não convenceu o júri do caso, que a condenou por assassinato em primeiro grau

Acusada de assassinar o limpador de piscinas Ildo Ferreira de Araújo há mais de 3 anos em Deerfield Beach - FL, a brasileira Márcia Priscilla Rodrigues, de 46 anos, foi julgada na sexta-feira(03) pelas acusações e condenada à prisão perpétua.

Presa por agentes do Broward Sheriff Office (BSO), em setembro de 2008, a baiana confessou ter assassinado Ildo Ferreira de Araújo, de 42 anos em 2007, alegando legítima defesa. Na ocasião, Rodrigues foi ouvida pela polícia, e liberada até o julgamento do processo.

Juntamente, com a sua equipe de defesa, conduzida pelo advogado Travis Dunnington, que tentou afirmar que agiu por legítima defesa por ter sido violentada por Ildo e que apenas se defendeu dos ataques.  A Defesa não conseguiu comprovar que Márcia teria problemas mentais, que a teriam levado a cometer o crime.  

O assassinato

Pouco antes da meia-noite do dia 4 de Novembro de 2007, policiais de Boca Raton encontraram o brasileiro Ildo Araújo ferido, com vários tiros, no closet do quarto de sua patroa Márcia.

Depois de interrogada, ela confessou o crime, e alegou que Ildo, que havia trabalhado algumas vezes como limpador de piscina em sua casa, teria tentado molestá-la sexualmente. O rapaz chegou a ser levado para o Delray Medical Center, mas morreu em seguida.

Márcia descarregou seu revólver calibre 38 em Ildo. “Quando atirei nele o sangue espalhou-se por toda parte. Eu continuei atirando até que a arma estivesse descarregada”, disse à polícia na ocasião.

Ao ser detida, na madrugada do crime, ela contou à polícia que havia feito a Araújo uma oferta de participação de 30% em um negócio que faria com um cliente americano, para que ele trabalhasse como intérprete. Este, segundo ela, teria sido o motivo pelo qual os dois teriam se encontrado, na casa dela, na noite do crime.

Segundo ela, Araújo, nesta ocasião, estaria agindo de maneira estranha e, depois de terem conversado sobre negócios, na cozinha, ele teria começado a aproximar-se e a acariciar seus cabelos. Em seguida, segundo Márcia, Ildo a teria levado para o quarto e a forçado sexualmente, durante horas. Ela contou aos policiais que conseguiu escapar, pegar a arma no closet e atirar várias vezes. “Eu não tive alternativa, a não ser atirar. Isso vai mudar minha vida para sempre”, disse a mulher ao ser detida, em 2008.

Fonte: (da redação)

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