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Publicado em 20/06/2011 as 12:00am

Mandante de assassinato de brasileiros na fronteira é preso

Edgar Huerta autorizou a execução de 72 imigrantes em um rancho no estado de Tamauilipas

A polícia mexicana prendeu na sexta-feira (17),  o responsável pelo massacre dos 72 imigrantes que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Edgar Huerrta, mais conhecido como “El Wache”, membro do cartel Los Zetas, no município de San Fernando,  assumiu ter coordenado a matança, inclusive de quatro brasileiros que estavam no grupo. Ele também assumiu que atirou contra 10 dos imigrantes, segundo informações dos investigadores.

Durante seu depoimento, ele confessou que coordenou um grupo que sequestrou seis ônibus onde estavam sendo transportados os imigrantes, e alegou que o objetivo era evitar que os adversários - do cartel do Golfo - os recrutasse.

Segundo as informações dadas pelo departamento de polícia mexicana, Huerta foi preso na cidade de Fresnillo, no estado de Zacatecas. Ele estava ao lado da namorada, Brenda Infante, no momento da prisão.

 

Segundo o jornal mexicano La Jornada, Huerta tem 22 anos e em 2008, ingressou no Exército mexicano onde permaneceu por oito meses, quando desertou para entrar o Los Zetas. Este grupo é formado por ex-militares e ex-policiais e pertencia ao grupo do Golfo, servindo como braço armado.

Huerta iniciou suas atividades criminosas como informante na cidade de Morelia, no estado de Michoacán. Em pouco tempo, estava liderando um grupo na região de Tamaulipas. A busca por demais membros do grupo continua e a polícia procura o chefe regional, no estado de Tamaulipas, Salvador Martinez Excutido, que teria coordenado toda a ação. A procuradoria-Geral do México oferece mais de US$ 1 milhão por informações que levem ao paradeiro do criminoso.

Brasileiros assassinados

Entre os mortos na chacina coordenada por Huerta, estavam quatro brasileiros, sendo dois de Minas Gerais e dois do Pará: Juliard Aires Fernandes, 20 anos, era da cidade de Santa Efigênia - MG; Hermínio Cardoso dos Santos, 24 anos, era da cidade de Sardoá - MG; o casal Edilsomar Junior Faustino da Silva, 23 anos, e Natane Amaral da Silva, 22 anos, eram de Rondon do Pará.

Os corpos foram encontrados com as mãos amarradas para trás e o crime só foi descoberto porque um dos imigrantes fingiu de morto e conseguiu enganar os assassinos.

Fonte: (da redação)

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