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Publicado em 28/07/2011 as 12:00am

MoMa promove festival de filmes brasileiros em NY

O Museu de Arte Moderna promoveu a mostra Premiere Brazil!, entre os dias 14 a 27 de julho, no Roy and Niuta Titus Theaters.

O Museu de Arte Moderna promoveu a mostra Premiere Brazil!, entre os dias 14 a 27 de julho, no Roy and Niuta Titus Theaters. Em uma colaboração entre o MoMA e o Festival do Rio, a Premiere Brazil apresentou ao público de Nova York, as produções mais originais de novos talentos assim como de cineastas reconhecidos internacionalmente.

 

Foram apresentados 14 filmes, dentre eles os grandes premiados do Festival do Rio de 2010, todos inéditos em Nova York, e uma retrospectiva do cineasta e artista Cao Guimarães. A mostra é organizada por Jytte Jensen, curadora do departamento de cinema do MoMA - Museu de Arte Moderna, e Ilda Santiago e Vilma Lutosa, diretoras do Festival do Rio.

 

Em sua nona edição, a Premiere Brazil NY reflete a força e vitalidade do cinema brasileiro atual. A mostra abriu com Riscado (2010) de Gustavo Pizzi – premiado como melhor direção e melhor atriz no Festival do Rio – é um retrato apaixonante do percurso cheio de altos e baixos de uma atriz.

 

O documentarista João Jardim também veio à cidade com Amor?, com atores encenando uma série de entrevistas baseadas em depoimentos reais. Um painel de grande força sobre o amor entre casais, relações mal sucedidas e violência; e Noitada de Samba (2010), o documentário de Cély Leal sobre o Teatro Opinião, o reduto da música no Rio de Janeiro que virou símbolo da resistência política e cultural no início dos anos 70.

 

Dois filmes trouxeram a história de personagens brasileiros diversos. VIPS (2010) de Toniko Melo, grande ganhador do Festival do Rio 2010, é um filme ficcional sobre a incrível história real do farsante Marcelo da Rocha, que se fez passar por um dos homens mais ricos e influentes no Brasil. Chico Xavier (2010) de Daniel Filho, conta a vida do medium espíritualista Chico Xavier, um Gandhi brasileiro, um dos homens mais queridos e respeitados no país por seu trabalho espiritual e humanitário.

O caráter histórico e inovador – grande força do cinema documental brasileiro dos últimos anos - está presente em Santos Dumont: Pré-cineasta? (2010) de Carlos Adriano, uma celebração comovente e profunda do espírito inovador de Santos Dumont, inventor e aviador brasileiro e a sua relação com o início do cinema; e Utopia e Barbárie (2009) de Silvio Tendler, uma viagem pelo sonhos globais e a barbárie que pontuou nossa história das últimas décadas ; e Diário de uma busca (2010), de Flávia Castro, prêmio de melhor documentário do Festival do Rio 2010, a história do ativista político brasileiro Celso Afonso Gay de Castro, o pai da cineasta, contada pelo olhar da “criança” Flávia e sua família, nos momentos mais duros da ditadura brasileira.

Um retrospectiva da obras do artista e cineasta Cao Guimarães (brasileiro, nascido 1965) completou a mostra. Muitos de seus documentários e filmes-ensaio intensos e evocativos serão exibidos no MoMA, incluindo O Fim do sem fim (2001), o documentário sobre o desaparecimento iminente de certos trabalhos e profissões no Brasil; Ex isto (2010), a resposta viável de Cao à pergunta do poeta Paulo Leminski ‘e se o René Descartes tivesse vindo ao Brasil junto com Maurício de Nassau’?; Acidente (2006), uma colagem maravilhosamente bem fotografada que acompanha Cao na sua viagem a 20 cidades de Minas Gerais; Andarilho (2007); um filme sobre três andarilhos solitários seguindo rumos diferentes, cada um estabelecendo uma relação com vários elementos de um mundo passageiro; Alma do osso (2004), um olhar revelador da existência solitária e isolada de um homem velho morando numa caverna; e Rua de mão dupla (2010), que acompanha estranhos que trocam suas casas por um período de 24 horas. Uma seleção de curtas-metragens de Cao Guimarães foi exibida em loop no MoMA PS1 durante o primeiro fim de semana da mostra. Os curtas têm como foco eventos cotidianos e ações silenciosas em ambientes urbanos e rurais

Fonte: (da redação)

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