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Publicado em 22/08/2011 as 12:00am

Familiares não culpam o filho pelo assassinato dos pais

Ainda sem data prevista para acontecer, os corpos dos brasileiros Ruthy Léia e Carlos Campos, assassinados pelo filho Carlos campos Jr, serão sepultados em Harrison, em New Jersey. Eles viviam há mais de 30 anos nesta cidade, onde construíram um rol de am

Ainda sem data prevista para acontecer, os corpos dos brasileiros Ruthy Léia e Carlos Campos, assassinados pelo filho Carlos campos Jr, serão sepultados em Harrison, em New Jersey. Eles viviam há mais de 30 anos nesta cidade, onde construíram um rol de amigos muito grande.

Ruthy era natural de Governador Valadares e tinha 58 anos de idade. O seu marido, Carlos Campos, 50 anos, nasceu em Belo Horizonte.

A decisão de enterrar os mortos nos Estados Unidos, foi de Priscila Pereira Machado, 28 anos, filha mais velha do casal e mãe da criança de três anos que também assassinada.

A polícia ainda não divulgou as causas do crime, mas alguns familiares afirmam que o brasileiro estaria sofrendo distúrbios mentais e depressivo por causa de um acidente de trabalho, que resultou na amputação de um dedo.

Segundo a irmã de Ruthy, Sandra Helena Pereira Neimerck, o acidente aconteceu há dois anos e desde então o brasileiro iniciou um tratamento acompanhado do uso de antidepressivos. “Ele mudou muito depois que isso aconteceu com ele”, disse.

Ainda segundo ela, o sobrinho não confessou o crime. “Ele apenas foi à polícia pedir ajuda, mas não admitiu ser o autor”, explica. O brasileiro foi levado para uma clínica psiquiátrica e está preso e sendo submetidos a exames.

Os familiares apontam Carlos Jr como um jovem amável e apaixonado pela mãe. “Tudo que ele fazia, ele pensava primeiro na sua família”, ressalta Sandra que não consegue encontrar motivação que justifique o crime bárbaro. Quatro dos oito filhos do casal moram em New Jersey.

Mesmo que seja confirmado que Carlos Jr. seja o autor do crime, os familiares dizem que não o culpam. “Mesmo que ele não tenha nenhum problema mental, vamos ampará-lo e cuidar dele (Júnior), mas jamais deixá-lo”, disse a tia do suspeito, Sandra.

Ainda segundo familiares, o Itamaraty está acompanhando o caso, mas não ofereceu ajuda. A assessoria de impressa informou que diplomatas estão acompanhando o caso para saber qual atitude será tomada sobre o caso, mas não é possível informar se haverá a interferência do governo brasileiro

Fonte: (Texto por Luciano Sodré)

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