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Publicado em 29/08/2011 as 12:00am

Brasileiro faz acordo para escapar da pena de morte

Para receber pena mínima, Valdeir assumiu participação no crime e denunciou os comparsas

O mineiro de Ipaba, Valdeir Gonçalves Santos, que enfrenta julgamento pela morte de três pessoas em Nebraska, nos Estados Unidos, resolveu fazer um acordo na quinta-feira (25). Com isso, ele conseguiu evitar a pena máxima e poderá ficar preso apenas oito anos e depois ser deportado para o Brasil, caso tenha bom comportamento e trabalhe dentro da cadeia para reduzir os anos.

Valdeir negava o crime e qualquer vínculo, até que o depoimento de sua esposa, Wanderlúcia Santos, complicou a situação. Ela viajou do Brasil para os EUA, junto com uma amiga e as duas testemunharam afirmando que o brasileiro e dois amigos mataram as três pessoas.

Os depoimentos das duas anexados às demais provas adquiridas ao longo das investigações podem ter motivado os advogados de Valdeir a orientá-lo a fazer o acordo com o tribunal em troca de uma pena menor.

O procurador do Condado Douglas, Don Kleine, disse que a confissão foi “um alívio para todas as partes envolvidas”.

O brasileiro se declarou culpado pela acusação de assassinato em segundo grau, mas a pena ainda não foi aplicada. Acredita-se que seja realmente oito anos de prisão e depois deportação.

No acordo feito, Valdeir terá que testemunhar contra os seus dois colegas, José Oliveira Coutinho e Elias Lourenço Batista. A acusação contra eles ainda não foi formulada, mas em breve chegará ao Tribunal.

O procurador Don Kleine disse que os planos são de condenar a pena de morte o líder e mentor do assassinato, José Oliveira, o qual já está preso. No caso de Elias, que foi deportado em abril por falta de provas, haverá um pedido para que o governo brasileiro o extradite para que ele enfrente o julgamento.

Fonte: (da redação)

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