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Publicado em 31/08/2011 as 12:00am

Mecânicos revelam o segredo para se destacar no setor

Brasileiros apontam a paixão por motores e carros como grandes responsáveis pela escolha da profissão

Com a peculiaridade de ser uma profissão que demanda experiência e conhecimento técnico, a Mecânica é mais uma área muito procurada entre os imigrantes brasileiros nos EUA, que em entrevista ao BT, afirmaram que o setor demanda paixão e dedicação diária.

Adaiton Santos, residente há sete anos em Somerville (MA), natural de Belo Horizonte (MG), é mecânico da própria oficina e também vende carros. "Amo o que faço, só sei fazer isso para ganhar dinheiro e ainda me dá um enorme prazer. Fico contente quando alguém chega para mim e diz que quer consertar o carro comigo porque confia no meu trabalho. Honestidade na minha profissão é fundamental, sabemos que muitos não são e isso faz com que as pessoas generalizem nosso trabalho. Mas eu gostaria que os clientes fossem mais pacientes, entendo que muitos precisam do carro para ontem, mas nem sempre é possível", diz Adaiton.

Tiago Pereira, natural de Jaurú (MT) e residente há três anos em Worcester (MA), diz que é mecânico há cinco anos e que sempre gostou da profissão. "Foi a oportunidade que apareceu para mim, então decidi levar a sério e estou até hoje, não me imagino fazendo outra coisa, gosto do que faço, mas não aconselho ninguém a fazer o mesmo. A profissão é estressante, os clientes são exigentes demais e muitas vezes não têm paciência de esperar o carro ficar pronto", comenta Tiago.

Os entrevistados pelo BT são unânimes quando dizem que gostam do que fazem e que para ser um bom profissional é preciso ser curioso e gostar de carros. Segundo eles, o interesse pela função começa pela paixão por máquinas em geral.

"Acho que antes de eu nascer, meu pai teve que consertar o carro para levar minha mãe para o hospital. Eu nasci nesse mundo das máquinas, amo o que faço, aprendi com meu pai desde cedo. Comecei a trabalhar com carros aos 16 anos e nunca mais parei. Para ser um bom profissional é preciso começar cedo e estar sempre antenado com a tecnologia, os carros de antes não são como os de hoje, tudo muda muito rápido e é preciso acompanhar o avanço tecnológico” diz Weider de Souza, residente em Medford (MA) há nove anos e natural de Redenção (MG).

Ainda segundo Weider, o que atrapalha o trabalho é a ferrugem, pois fica mais difícil de identificar o problema e é preciso gastar mais tempo retirando a sujeira para depois começar a fazer o serviço. O mecânico diz que gostaria de ser mais reconhecido pelos clientes, pois muitos não sabem como é difícil consertar um carro e do quanto ele se esforça para que eles não gastem com peças desnecessárias.

Mateus Oliveira, natural de Ipatinga (MG) e residente em Somerville (MA) há nove anos, diz que a profissão não tira a vaidade e que sempre usa luvas para não sujar as mãos com graxa. "Evito problemas com a namorada, ninguém gosta de estar com alguém com as mão encardidas e meu serviço não fica pior por isso. Sou louco pelo que faço, gosto de mexer com esse tipo de maquinário, mas confesso que trocar óleo não é o meu forte, é sujo demais", diz Mateus.

Curiosidade e paixão por carros são características dos entrevistados pelo BT e ‘manter-se informado sobre as novidades do mercado fazem parte de uma boa receita para o sucesso profissional’, segundo afirma Mateus.

Fonte: (da redação)

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