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Publicado em 16/09/2011 as 12:00am

Brasileiros presos há 6 anos serão julgados nos EUA

Há mais de seis anos presos na Califórnia, os brasileiros Reynaldo Eid, 52 anos, e Alaor do Carmo Oliveira, 56 anos, podem ser finalmente julgados pelo caso nos próximos meses, e sofrem com problemas de saúde e o atraso do sistema judiciário americano.

Há mais de seis anos presos na Califórnia, os brasileiros Reynaldo Eid, 52 anos, e Alaor do Carmo Oliveira, 56 anos, podem ser finalmente julgados pelo caso nos próximos meses, e sofrem com problemas de saúde e o atraso do sistema judiciário americano.

Em novembro de 2005, pouco antes de retornar ao Brasil, os dois brasileiros passaram a realizar transporte de passageiros como um serviço extra. Na terceira viagem, levaram duas mulheres e um garoto de cinco anos, todos de Goiânia. Eles entraram ilegalmente nos Estados Unidos por meio do México. Uma das mulheres e o filho se encontrariam com o marido dela na Flórida. No meio da viagem, um problema com o pagamento atrasou a viagem. Houve briga e a mulher teria ligado ao marido dizendo estar "presa".

Os brasileiros foram detidos na cidade de Costa Mesa, na Califórnia, por sequestro e acusados de cobrarem US$ 18 mil de resgate. Eles também foram classificados como coiotes. Foram cinco anos sem que o Itamaraty tomasse conhecimento do caso. O fato se tornou público depois que Oliveira Junior mandou uma carta a um jornal especializado na vida de brasileiros no exterior. Em 6 de março de 2009, eles foram condenados a prisão perpétua e entraram com a apelação. . Eid, diabético e cardíaco, desenvolveu depois da prisão úlceras -aftas- de origem nervosa por toda a boca. O quadro se agravou e foi erroneamente diagnosticado como câncer bucal. Já Oliveira está anoréxico, segundo sua mulher.

 Os dois entraram com uma apelação, que foi julgada em audiência no dia 25 de maio de 2010. A sentença de prisão perpétua, foi anulada e desde então eles permanecem esperando pelo novo julgamento.

Apenas agora, mais de seis anos após a prisão, e depois do reconhecimento das falhas de processo, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência se coloca disposta a estudar o caso. Eid era dono de uma empresa de transportes, a Yellow Green, em Boston. Levava clientes vip para aeroportos e cassinos. Tinha o "green card" e morava no país havia 20 anos. Oliveira estava residindo ilegalmente no país e era carpinteiro em Nova York. Queria voltar ao Brasil no fim de 2005, segundo informações da Agência Folha.  Em novembro daquele ano, a Yellow Green foi contratada para pegar uma brasileira, Ana Ribeiro, e seu filho, Iago, então com 5 anos, em uma casa em Costa Mesa, Califórnia, e levá-los ao encontro de Jefferson Ribeiro, marido de Ana e pai de Iago, que vivia na Flórida.

Fonte: (da redação)

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