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Publicado em 5/10/2011 as 12:00am

Lei de imigração provoca medo na Georgia

Relatórios mostraram que a grande maioria dos imigrantes ficou trancada em suas casas, saindo apenas para trabalhar e comprar o necessário para o sustento

Quando o governador da Georgia, o republicano Nathan Deal, assinou uma das leis mais duras contra a imigração, no mês de maio, a comunidade imigrante do estado entrou em estado de alerta. Pouco mais de seis meses se passaram e as pessoas permancem em pânico.

Relatórios mostraram que a grande maioria dos imigrantes ficou trancada em suas casas, saindo apenas para trabalhar e comprar o necessário para o sustento. O número de motoristas dirigindo sem carteira de motorista caiu mais da metade e o faturamento dos motoristas de taxi aumentou consideravelmente.

Isso porque os imigrantes optaram por utilizar veículos públicos e taxistas para irem a mercados, igrejas ou até mesmo visitar parentes. Um grande número de pessoas acabaram se mudando para os estados do Texas, Oklahoma e Tennessee. “Muitos tinha medo de ir à igreja e serem pegos pela polícia”, fala o reverendo Paul Williams, da Igreja Católica Saint Joseph, em Atlanta. Ele ressalta que após a lei, entrar em vigor, pode ser percebido um declínio na frequência dos membros à igreja, entre os meses de junho e julho.

Estima-se que somente no Condado de Whitfield existam 32 mil imigrantes oriundos da América Latina. Nesta região, a maioria das pessoas conhece alguém que deixou o estado ou está se preparando para o fazê-lo.

A lei, chamada House Bill 87 (HB-87), entrou em vigor no dia 1º de julho e tem como objetivo central conter a onda de imigração ilegal no estado. Ela permite que policiais chequem o status de qualquer pessoa abordada por eles, independente da infração que cometeram. Também prevê a punição de pessoas que transportarem indocumentados.

A situação na Georgia ficou complicada para os imigrantes em situação irregular e atualmente eles não podem aplicar para a maioria dos serviços públicos federais, entre eles ajuda do governo para crianças com alimentação. “Não quero ver nossos filhos passando fome e esta situação precisa mudar”, fala o reverendo.

Fonte: (Texto por Luciano Sodré)

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