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Publicado em 7/11/2011 as 12:00am

Suspeito de assassinato tem fiança de US$1 milhão

Nerilton Amaral, popularmente conhecido por "Timbete", continua motivando eventos solidários na comunidade brasileira nos EUA

O assassinato do brasileiro Nerilton Amaral, popularmente conhecido por “Timbete”, continua motivando eventos solidários na comunidade brasileira de East Cobb, na Georgia. Ele foi morto a facadas na manha do dia 15 de outubro, no estacionamento do estacionamento do restaurante Los Bravos.

Desde então, várias ações solidárias tem sido realizadas, entre elas atos memoriais em igrejas, escolas e em rodas de amigos. Alguns destes atos inclui a arrecadação para transladar o corpo para o Brasil e custear as demais despesas.

Amaral havia completado 28 anos de idade no dia 07 de outubro e vivia nos Estados Unidos havia seis anos. Ele, como maioria dos imigrantes, trabalhou na área da construção civil e era bastante conhecido na comunidade, principalmente pela sua alegria e maneira como encarava os problemas. “Ele era um cara super legal e vivia sempre sorrido, abraçando as pessoas”, fala a amiga Ana Davis.

Uma campanha conseguiu levantar boa parte dos recursos para pagar além do translado, o caixão e demais despesas. Segundo Ana, o Consulado-Geral do Brasil em Atlanta também participou. “Timbete deixou uma filha de 9 anos de idade no Brasil”, fala a amiga emocionada.

Para ajudar na arrecadação, os amigos criaram uma conta bancária e uma página em português no Facebook com mais informações sobre como participar desta campanha, além de um vídeo em tributo ao brasileiro, postado no You Tube. A campanha já arrecadou cerca de US$10 mil (cerca de R$ 17.500,00).

O suspeito

O suspeito de assassinar o brasileiro foi preso dois dias depois do crime. Identificado como Orville Francisco Cotto Rivera, 32 anos, o suposto assassino foi interceptado por um policial por estar em alta velocidade. Após abordagem, foi descoberto que ele estava sendo procurado pelo crime. Ele teve a fiança estipulada em um milhão de dólares.

Ana disse que estava com um grupo de amigos no estacionamento do restaurante, que aos sábados atende a comunidade brasileira. Ela presenciou a discussão entre Tibete e Rivera, mas não estava presente quando aconteceu o assassinato. Os investigadores afirmaram que o brasileiro morreu vitimas de múltiplas facadas. “Eu não sei como começou e não vi nada”, disse concluindo que a única cena que lembra foi um “roomate” (que vive no mesmo apartamento) de Tibete segurando-o após o esfaqueamento.

Fonte: (da redação)

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