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Publicado em 11/11/2011 as 12:00am

Brasileira é condenada por traficar mais de 1.000 imigrantes ilegalmente

Rafaela Dutra, 30 anos, foi condenada pela acusação de participar de um esquema fraudulento de vistos H-2B, o qual teria levado aos Estados Unidos mais de mil trabalhadores indocumentados

Por Luciano Sodré

Uma brasileira que vive em Orlando, na Flórida, foi condenada por um júri federal pela acusação de participar de um esquema fraudulento de vistos H-2B, o qual teria levado aos Estados Unidos mais de mil trabalhadores indocumentados, que trabalharam em diversos hotéis em todo o país, inclusive em Massachusetts e New Hampshire.

A decisão do júri foi divulgada na segunda-feira (07), e Rafaela Dutra, 30 anos, foi considerada a mentora do esquema. Mais quatro pessoas que participarem desta quadrilha já foram julgadas e aguardam a divulgação da sentença.

Rafaela cumprirá uma pena de 10 anos em regime fechado em uma prisão federal e após o cumprimento da sentença será colocada em processo de deportação para o Brasil.

Segundo a agente especial do Homeland Security Investigation – HSI, em Tampa – FL, Susan McCormick, este esquema é bem maior do que se pensa e muito mais pessoas estão envolvidas. Ela acredita que possam, haver mais brasileiros aliados à norte-americanos praticando este crime em vários estados.

De acordo com as investigações, Rafaela trabalhou para uma agência de empregos em Orlando, e devido ao esquema, dava prioridade para favorecidos pela quadrilha, ou seja, ajudava empregar indocumentados e deixava desempregados os imigrantes que já tinham autorização de trabalho.

Segundo Susan, a brasileira tentou esconder a fraude e para isso falsificava até contratos de trabalho com os hotéis. Rafaela encaminhava uma documentação falsa aos empregadores como se eles tivessem o H-2B, Visto concedido aos estrangeiros trabalhadores.

As provas apresentadas mostraram que a brasileira distribuiu mais de mil trabalhadores com documentação falsa para mais de 100 hotéis. Não foi divulgado quanto esta quadrilha faturou com o esquema.

Segundo Susan, as investigações continuarão e acredita que nos próximos meses mais pessoas possam ser presas.

Fonte: (avozdoimigrante.com)

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