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Publicado em 23/11/2011 as 12:00am

Brasileiros são presos acusados de lavagem de dinheiro

Gilberto Teixeira Jr., 23 anos, e Gilberto Teixeira, 48 anos, foram presos na manhã de segunda-feira (21) e caso venham a ser condenados pelas acusações, poderão pegar até 20 anos de prisão

As autoridades federais prenderam o proprietário de uma agência de carros usados em Newark - New Jersey, e seu pai sob a acusação de envolvimento em lavagem de dinheiro e por ajudar um cliente a esconder cocaína em dois carros de luxo. A informação foi dada pelo Procurador Paul J. Fishman.

O cliente era um agente secreto que trabalha para a agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas. A prisão dos dois brasileiros é resultado de uma investigação que durou cerca de seis meses.

Gilberto Teixeira Jr., 23 anos, e Gilberto Teixeira, 48 anos, foram presos na manhã de segunda-feira (21) e caso venham a ser condenados pelas acusações, poderão pegar até 20 anos de prisão e uma multa no valor de $250 mil (cerca de R$ 500 mil), após a condenação. Os dois são proprietários de uma conhecida agência que comercializa carros na região de Newark.

A investigação teve início há seis meses, quando o agente disfarçado do IRS se reuniu com a dupla e comprou um veículo da marca BMW pelo valor de US$50 mil, pagos em dinheiro. O investigador disse aos brasileiros que não poderia pagar de outra forma, pois o dinheiro era proveniente do tráfico de narcóticos.

O investigador também disse que estava preocupado com a documentação do veículo, pois a agência teria que declarar ao governo o valor recebido. Pronto! Foi dada a isca e os dois foram fisgados. Teixeira Jr. acalmou o suposto cliente dizendo que iria depositar uma quantia inferior a US$10 mil para evitar a declaração do imposto e que falsificaria uma documentação de que o veículo teria sido vendido de forma financiada.

Em outubro o mesmo agente voltou à agência e fez uma compra no mesmo esquema da anterior, mas o veículo custava US$57 mil, valor pago novamente em espécie, com dinheiro supostamente vindo do tráfico. Mais uma vez, o brasileiro depositou uma quantia menor e preencheu documentos alegando que o carro foi vendido de forma parcelada.

Fonte: (Luciano Sodré - avozdoimigrante.com)

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