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Publicado em 8/12/2011 as 12:00am

Brasileiro que ficou tetraplégico após pular em piscina recorre à justiça

Cléber dos Santos, de 35 anos, trabalhava em uma construção no local do acidente, quando decidiu pular de um trampolim de 3 pés em uma piscina de 2 pés de profundidade

Um brasileiro de Framingham – MA, que ficou tetraplégico há 6 anos após um acidente ao mergulhar em uma piscina, e posteriormente entrou com um processo contra o proprietário do local, se prepara para receber uma decisão final do caso, após apelar da primeira estância do caso, que negou as alegações.

Cléber dos Santos, de 35 anos, trabalhava em uma construção no local do acidente, quando decidiu pular de um trampolim de 3 pés em uma piscina de 2 pés de profundidade. A esposa do rapaz gravou a cena em vídeo ao lado do filho do casal. Ao mergulhar, quebrou uma vértebra e ficou tetraplégico.

O trampolim estava colocado ao lado da casa do cunhado do brasileiro, Jose Coleta, que é proprietário da casa onde ocorreu o acidente. Ele e sua esposa, Maria, viviam em outra residência e tinham se mudado para South Carolina pouco antes do incidente.

Cléber acumulou contas hospitalares que ultrapassaram $700,000, e entrou com uma ação judicial contra José Coleta, culpando-o por disponibilizar a piscina e o trampolim, sabendo do risco oferecido. Além das despesas, o brasileiro também afirmou estar sofrendo problemas familiares devido ao acidente, segundo o portal Wicked Local.

A Middlesex Superior Court considerou as alegações não pertinentes e deu ganho de causa para Jose Coleta, em 2008. Cléber e sua família entraram com uma ação de apelação da decisão, e após 3 anos, o caso será novamente julgado na quinta-feira, dia 8. “Estamos muito decepcionados que a Corte não levou em consideração o que consideramos um fator chave no incidente” afirmou a advogada do brasileiro, Lisa DeBrosse Johnson.

Durante a investigação em 2005, policiais de Framingham tiraram fotos da piscina, a qual tinha avisos explicando os riscos de se pular do trampolim e mergulhar em diversas línguas, incluindo o português. Espera-se agora que o caso possa ser levado para a Suprema Corte, para nova análise.

Devido ao fato que Coleta afirmou durante a audiência que sabia dos riscos de se usar o trampolim, e afirmou que deixava que parentes e amigos o utilizassem, a promotoria acreditava o testemunho poderia ser a favor de Cléber. O juiz do caso porém, instruiu os jurados a considerarem outra lei existente, que afirma que o perigo é algo óbvio para pessoas de inteligência mínima e percepção razoável da realidade. O Juri levou então em consideração o conselho do juiz, e deu ganho de causa para Coleta.

Fonte: (da redação)

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